Procon flagra teste de Covid sendo vendido a R$ 450

Em ação para fiscalizar abusos de preços, foi constatada a diferença de até 157% nos valores cobrados em São Paulo

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
19 jan 2022, 16h43

A imagem mostra um teste positivo para Covid-19 — Teste positivo para Covid-19 (Fernando Zhiminaicela/ Pixabay/Divulgação)

Em fiscalização deflagrada para combate ao abuso de preços cobrados por testes para detectar Covid-19, o Procon-SP constatou uma diferença de até 157% dos valores.

Enquanto em algumas farmácias o teste PCR pode ser encontrado a R$ 175, em outras, ele pode chegar R$ 450.

A ação denominada “Operação Teste Covid-19 Sem Abusos” teve início na última sexta-feira (14) e está visitando laboratórios e farmácias que comercializam os exames para verificar os valores cobrados pelas empresas ante a explosão da demanda.

Até agora, já foram vistoriados um total de 267 locais, sendo 179 deles só na última terça-feira (18).

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Segundo o Procon, os estabelecimentos terão que comprovar o motivo da elevação do preço. Se a justificativa não for convincente, eles podem ser multados pelo órgão de defesa do consumidor.

Dados da Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias) constatou que foram realizados 136 535 exames nas 1 487 farmácias que oferecem o exame, numa média diária de 19 500. Esses dados foram coletados entre os dias 10 e 17 deste mês. O índice de pessoas que descobriram estar com Covid por meio de testes feitos nesses locais foi de 38%.