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Pesquisa analisa efeitos de confusão mental em pacientes internados em UTI

Hospital do Servidor Público Estadual foi selecionado por escola de medicina dos EUA para integrar projeto

Por Clayton Freitas
Atualizado em 8 fev 2023, 16h04 - Publicado em 8 fev 2023, 15h42

Pesquisadores norte-americanos e brasileiros se uniram para estudar os episódios de delirium (confusão mental) em pacientes internados em uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva). O que eles querem entender é o motivo pelo qual essas pessoas podem vir a apresentar problemas cognitivos e em funções de rotina tais como caminhar, comer e pegar objetos, durante e após o período de internação.

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O estudo é integrado pelos médicos E. Wesley Ely, Mayur Patel e David Bennett, da Vanderbilt University School of Medicine, localizada em Nashiville, no Tenessse (EUA). No Brasil, integram o projeto médicos do HSPE (Hospital do Servidor Público Estadual): Ederlon Rezende, Jaques Waisberg, e José Marcelo Farfel, além da enfermeira Maria Carolina Moraes Sampaio, coordenadora do grupo.

Durante um ano eles vão selecionar 200 pacientes internados que passarem pela na UTI do Hospital do Servidor Público Estadual. O local foi escolhido por oferecer, segundo a instituição, serviço de ponta e também por atender pessoas idosas que são acompanhadas por longos anos e em diferentes segmentos ambulatoriais e laboratoriais da instituição.

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“O Hospital tem grupo específico de análise de neuropatologias, além de uma UTI com equipamentos de ponta”, afirmou Patel, também pesquisador da universidade dos EUA. Ele realizou uma palestra na última segunda-feira (6) no hospital.

Um dos pontos que mais intriga os médicos é o de que episódios de delirium podem ocorrer também em pacientes que não apresentam problemas ligados ao cérebro, tais como acidente vascular cerebral, derrame ou câncer no cérebro. “Esse problema ocorre independente de idade, gênero e raça. O delirium pode ser visto em qualquer pessoa e os danos causados são proporcionais ao tempo em que ela fica nesse estado”, disse.

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Cada paciente será acompanhado pelo prazo de um ano. Neste período, eles passarão por exames de laboratório e de imagens. O período para a escolha dos 200 candidatos será de cinco anos. Só depois disso é que os resultados serão conhecidos.

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