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Ômicron pode fazer com que casos de Covid-19 cresçam, afirma OMS

Estudos preliminares apontam maior transmissibilidade da nova variante

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 19h07 - Publicado em 1 dez 2021, 19h11
Visão microscópica do Sars-CoV-2
Ômicron pode fazer com que o número de casos de Covid-19 cresçam, segundo OMS (Débora Barreto/ Fiocruz/Divulgação)
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A OMS (Organização Mundial da Saúde) afirmou nesta quarta-feira (1°) que é esperado que o número de casos de Covid-19 cresça devido à variante ômicron, nova cepa descoberta na África do Sul.

Segundo Maria Van Kerkhove, líder técnica de Covid-19 da OMS, novas informações acerca da transmissibilidade da Ômicron deverão ficar disponíveis em breve. Alguns dados preliminares, no entanto, indicam que a nova cepa possui maior capacidade de disseminação.

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A variante vem preocupando especialistas desde que foi identificada na África do Sul, no dia 24 de novembro e, por seu grande número de mutações, existem suspeitas de que as vacinas possam ser menos eficientes contra ela. Atualmente, a cepa já foi identificada em todos os continentes, tendo o Brasil confirmado três casos nesta quarta-feira (1°).

“Essa variante foi detectada em taxas mais rápidas do que picos anteriores de infecção, sugerindo que essa variante pode ter uma vantagem de crescimento — o que indica que ela pode causar mais danos que a versão original do coronavírus”, afirmou um relatório do grupo técnico ligado a OMS que foi responsável por categorizar a ômicron como variante de preocupação na última sexta-feira (26).

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Para conter a transmissão da variante, especialistas recomendam prosseguir com o uso de máscaras. Em São Paulo, a flexibilização do uso do acessório ao ar livre, que estava prevista para o dia 11 de dezembro, já está sendo reavalidada pelo governo. A vacinação, mesmo que não haja certeza sobre sua eficácia contra a ômicron, ainda é essencial. A OMS aconselhou países a acelerarem a vacinação de grupos prioritários e que desenvolvam estratégias para manter serviços de saúde essenciais em situações de crescimento do número de casos da doença.

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