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Jardins: um bairro projetado para a qualidade de vida

A região centenária é a mais cosmopolita da capital, mas o que poucos sabem é que foi concebida como um refúgio verde

Por Abril Branded Content
Atualizado em 22 mar 2018, 19h10 - Publicado em 22 mar 2018, 10h00
Fundação Ema Klabin, com jardim projetado pelo paisagista Burle Marx (Divulgação/Veja SP)
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A região dos Jardins, na zona oeste de São Paulo, é muito conhecida pela qualidade dos serviços oferecidos – de grifes cobiçadas a alguns dos melhores restaurantes da capital. Mas nem todo mundo sabe que a região foi planejada, há mais de 100 anos, para ser um bairro-modelo: com habitações de alto padrão, muito verde e qualidade de vida para os moradores.

Compreendendo quatro bairros nobres de São Paulo – Jardim Paulista, Jardim América, Jardim Europa e Jardim Paulistano –, os Jardins começaram a ser construídos em 1913 pela Cia. City. A empresa, de origem inglesa, seguia o modelo europeu de urbanismo, valorizando áreas verdes e ruas largas.

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Vista da parte arborizada dos Jardins e, ao fundo, prédios da Avenida Paulista (Reprodução/Veja SP)

Quem assinou o projeto pioneiro do Jardim América foi o urbanista inglês Barry Parker, responsável também pelo primeiro “bairro jardim” em Londres, na Inglaterra. O modelo deu tão certo que logo foi replicado nos demais bairros que compõem os Jardins. As ruas foram batizadas com nomes que fazem referência a países do nosso continente, como México, Colômbia e Estados Unidos.

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O bairro aparece nos mapas da cidade desde 1910, mas só foi loteado oficialmente em 1929 (Reprodução/Veja SP)

Bem viver

Graças a essa história de valorização da qualidade de vida dos moradores, viver nos Jardins hoje é estar em uma das regiões mais exclusivas da capital. O local também concentra a maior expectativa de vida da cidade, de acordo com o Mapa da Desigualdade, que analisa 38 indicadores. Além disso, comparada a outros bairros, a região pode ser considerada segura, pois apresenta baixos índices de violência e ocorrências policiais.

Uma das facilidades para os moradores do bairro é poder fazer tudo a pé nas ruas arborizadas. Com uma caminhadinha, algumas joias da gastronomia, da moda e do design estão ao alcance. Em 2002, o bairro foi tombado como patrimônio da cidade pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp).

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