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Internações aumentam 45,4% duas semanas após o Réveillon

Dados do governo estadual indicam avanço de 61% das internações de menores de 18 anos em dois meses

Por Clayton Freitas
Atualizado em 19 jan 2022, 14h21 - Publicado em 19 jan 2022, 13h10

As internações registradas no estado de São Paulo avançaram 45,4% duas semanas após o Réveillon, segundo mostra dados apresentados por integrantes da gestão do governador João Doria (PSDB), no início da tarde desta quarta-feira (18).

Com isso, a ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) chegou a 54,17% no estado, e 60,58% na região metropolitana.

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As informações foram divulgadas em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes para falar das medidas que o governo estadual vem tomando no combate à pandemia do novo coronavírus.

O boletim elaborado pela Secretaria Estadual de Saúde indica que na primeira semana epidemiológica de 2022, de 2 de janeiro a 8 de janeiro, a média diária de novas internações era de 718, número que saltou para 1 044 na segunda semana epidemiológica, de 9 a 15 de janeiro.

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O secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, relativizou a ocupação atual das UTIs. Hoje são 2 842 pessoas internadas em leitos de UTI devido a Covid-19, 5,45% acima do dia anterior, de 2 695 pessoas internadas. No pico  da primeira onda, em 2020, foram 6 500, e da segunda onda, em 2021, 13 150.

Doria abriu a coletiva falando do número de internações entre menores de 18 anos, que passou de 106 no dia 15 de novembro de 2021 para 171 no dia 17 janeiro deste 2022 ontem, última terça-feira (18).

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“Os dados evidenciam a necessidade de intensificarmos a vacinação infantil”, afirmou Doria.

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Assim como fez na semana passada, ele voltou a criticar a quantidade de vacinas pediátricas contra Covid enviadas ao Estado de São Paulo pelo Ministério da Saúde.

Até agora, o estado de São Paulo recebeu 492 mil doses da versão pediátrica da vacina da Pfizer contra a Covid-19. O número equivale a 58% das 850 mil doses necessárias para a vacinação da primeira fase da campanha, que prioriza crianças indígenas, quilombolas, com comorbidades e deficiências. No comparativo com as 4,3 milhões de crianças de 5 a 11 anos no estado, as doses já recebidas equivalem a apenas 11% do necessário.

Das cerca de 2 500 crianças internadas de forma grave pela Covid-19 em leitos de UTI paulistas, 92 delas  morreram por complicações da doença.

Ele afirmou que o Instituto Butantan tem 15 milhões de doses da Coronavac para serem aplicadas em crianças de 5 a 11 anos de idade. Segundo Doria, se a vacina for liberada para uso nesta quinta-feira (20) pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), São Paulo iniciará a imunização “15 minutos depois” e conseguirá imunizar todas as crianças dessa faixa etária em três semanas.

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