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Falta de insumos leva Rede D’Or a restringir exames de Covid-19

Testagens só estão sendo feitas em pacientes internados, com indicação clínica e profissionais de saúde

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 12 jan 2022, 18h58 - Publicado em 12 jan 2022, 18h38
A imagem mostra a fachada do Vila Nova Star, com o nome do local em evidência e iluminado.
Fachada do hospital Nova Star, uma das unidades da Rede D'Or em São Pauo (Pedro Carvalho/Veja SP)
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A falta de insumo e exames levou a Rede D’Or a restringir temporariamente a coleta de exames eletivos de Covid-19. Esses exames são aqueles não prioritários, feitos por pessoas que apresentam bom estado geral de saúde e não estão internadas.

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A rede congrega a maior quantidade de unidades hospitalares privadas do país. Segundo a assessoria de imprensa, as testagens permanecem sendo feitas para casos prioritários, que são aqueles que envolvem pacientes com indicação clínica para definição de tratamento e isolamento, pacientes internados e em profissionais de saúde.

“Como é de conhecimento público, há uma limitação no mercado nacional de insumos para testes de PCR e antígeno para Covid em função da explosão de casos. Esse cenário vem sendo amplamente alertado pela Abramed, entidade que congrega os principais laboratórios”, afirma a nota emitida pela Rede D’Or.

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A Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica) emitiu uma nota informando que a alta demanda por testes em todo o mundo devido ao avanço da nova variante Ômicron, e, consequentemente, o aumento de casos, pressionou a produção global de testes, tanto de PCR como de antígeno. “Se os estoques não forem recompostos rapidamente poderá ocorrer a falta de oferta de exames”, informou a associação.

Segundo a Rede D’Or, os agendamentos eletivos já confirmados estão mantidos, e todos os exames já coletados estão sendo entregues nos prazos acordados.

“Tão logo haja um reequilíbrio entre a demanda e os insumos disponíveis retomaremos a testagem de pacientes que não estejam nos critérios de prioridade”, afirma.

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Avanço
Depois de casos de gripe lotarem os ambulatórios das unidades de saúde, agora é a vez da Covid-19 começar a pressionar a rede hospitalar, sobretudo leitos de enfermaria.

Dados apresentados pelo secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, nesta quarta-feira, indicam um incremento diário de 7% na ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

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Nas últimas duas semanas, houve aumento de 58% na ocupação de leitos de UTI devido a Covid-19, passando de 1 096 para 1727. A ocupação dos leitos de enfermaria quase dobrou, indo de 1 712 para 3 413.

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