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Exame aponta tripla infecção em paciente: Covid, Influenza e resfriado

Médica ginecologista de 49 anos já havia tomado as três doses da vacina da Covid-19 e também a de gripe; caso evoluiu bem

Por Clayton Freitas
Atualizado em 5 jan 2022, 12h27 - Publicado em 5 jan 2022, 12h23
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  • Uma médica ginecologista de 49 anos, moradora da cidade de Botucatu, no interior de São Paulo, foi diagnosticada com três vírus ao mesmo tempo: adenorívus (um dos vírus que provoca o resfriado), SarsCov-2 (Covid-19) e Influenza A (gripe).

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    Segundo o médico que a atendeu, o infectologista Alexandre Naime Barbosa, a paciente procurou seu consultório particular no dia 22 de dezembro com queixas de febre, dores no corpo e na garganta.

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    +Após 24 casos de “flurona”, SP fará testes simultâneos de gripe e Covid

    Ele afirmou que a mulher se infectou mesmo tendo sido imunizada com três doses de vacina contra a Covid-19 e também a vacina da gripe, administrada em maio de 2021.

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    “Foi uma evolução benigna e com acompanhamento ambulatorial”, afirmou Naime, também chefe do departamento de Infectologia da Unesp (Universidade do Estado de São Paulo) em Botucatu.

    Um dos motivos que pode ter explicado a infecção por três vírus é a de que ela participou de vários eventos sociais de forma consecutiva no mês de dezembro, segundo o médico.

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    “Muita gente achava que a pandemia havia acabado. Na minha visão foi uma superexposição. Ela se vulnerabilizou demais”, afirmou.

    Exame detecta três infecções ao mesmo tempo
    Exame detecta três infecções ao mesmo tempo (Arquivo pessoal/Reprodução)

    Segundo Naime, o caso da médica não é tão incomum, e a coinfecção –quando mais de um vírus acomete um organismo ao mesmo tempo– é recorrente em casos de síndrome gripal.

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    “Flurona”

    Conforme explica a médica infectologista Regia Damus Fontenele Feijó, da Rede D’Or, os casos da chamada “flurona” – junção dos termos “gripe” (“flu”, em inglês) e “corona” — que vem apresentando alta nos últimos dias, se dá porque a circulação dos dois vírus, o H3N2 Darwin, a nova cepa da Influenza, e a da variante Ômicron ainda são muito “eficientes”.

    “Estamos observando esse aumento de casos de coinfecção já que a transmissão é a mesma, com geração de gotículas e aerossóis. A alta circulação desses dois vírus faz com que eles consigam transmitir de forma eficiente”, afirma a infectologista.

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    Tanto Naime quando Regia afirmam que ainda não existem dados científicos que comprovem se a coinfecção traz maiores riscos.

    E, por não se tratar de uma doença, os casos de agravo estão relacionados a cada uma das doenças –gripe ou Covid.

    +Estado de São Paulo registrou 110 casos de codetecção de Influenza e Covid

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