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CoronaVac tem 78% de eficácia em testes realizados no Brasil

O imunizante  garantiu proteção total contra mortes, casos graves e internações nos voluntários vacinados que contraíram o vírus

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 7 jan 2021, 13h40 - Publicado em 7 jan 2021, 11h34

A taxa de eficácia da CoronaVac nos testes realizados no Brasil é de 78%. O percentual se aplica à prevenção de casos leves da doença. O imunizante  garantiu proteção total contra mortes, casos graves e internações nos voluntários vacinados que contraíram o vírus. A vacina é a aposta do governo João Doria (PSDB) contra a Covid-19.

“Esse resultado significa que a vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan tem elevado grau de eficiência e eficácia para proteger a vida dos brasileiros contra a Covid-19. As pessoas que forem imunizadas com a vacina do Instituto Butantan terão entre 78% a 100% menos possibilidade de desenvolverem a Covid-19”, afirmou o governador João Doria (PSDB) em coletiva de imprensa. A taxa mínima de eficácia recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e também pela Anvisa é de 50%.

Os dados do estudo foram apresentados à Agência Nacional de Vigilância Sanitária na manhã desta quinta-feira (7). A Anvisa já solicitou uma segunda reunião com o Instituo Butantan, que deve ser realizada entre esta quinta e sexta. O Butantan anunciou que iniciou o processo de pedido de uso emergencial da vacina no Brasil. Os dados devem ser analisados pela agência reguladora em até dez dias.

Vacina CoronaVac: eficácia de 78% a 100%
Vacina CoronaVac: eficácia de 78% a 100% (Reprodução/Veja SP)

A CoronaVac foi testada em 16 centros de pesquisas no Brasil em mais de 12 000 voluntários. Participaram os estados de São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Os testes se iniciaram em julho de 2020.

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Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, falou sobre a vacina e disse que ela está entre as mais seguras do mundo. “As pessoas que receberam a vacina, em relação às que não receberam, não tiveram nenhum caso de Covid grave. Ou seja, a vacina protegeu 100% em relação a casos graves. Não só: protegeu também 100% contra casos moderados. Ou seja, as pessoas vacinadas nesta população de alto risco foram protegidas da doença moderada e grave”, afirmou. 

Emocionado, ele também disse que o Instituto esteve presente, de maneira pioneira, em todas as epidemias que afetaram o Brasil e que, apesar de ser um dia histórico, o Butantan está habituado a desenvolver vacinas. Ao fim da fala, ele foi aplaudido.

O anúncio da taxa de eficácia da CoronaVac era muito esperado. Os resultados já deveriam ter sido divulgados em duas ocasiões, no dia 15 e no dia 23 de dezembro, mas os anúncios foram adiados.

Plano estadual de vacinação

Na quarta (6), o governo paulista deu detalhes de como será a vacinação no estado. Segundo o secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn, ela irá acontecer de segunda a sexta-feira, das 7h às 22h, e das 7h às 17h aos sábados, domingos e feriados a partir de 25 de janeiro.

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De acordo com Gorinchteyn, além dos 5.200 postos de vacinação já existentes nas cidades do estado, outros quase 5 000 devem ser implementados utilizando escolas, quartéis da PM, estações de trem, terminais de ônibus e farmácias, totalizando 10 000.

Cerca de 9 milhões de pessoas devem ser imunizadas na 1ª fase do plano entre idosos com mais de 60 anos, profissionais de saúde, indígenas e quilombolas.

 

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