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Doria afirma que São Paulo enfrenta segunda onda da Covid-19 

Segundo ele, o ano contará com mais dificuldades do que o esperado em outubro de 2020, quando havia sinais de melhora da pandemia

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 6 jan 2021, 13h07 - Publicado em 6 jan 2021, 13h07

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), em encontro virtual nesta quarta-feira (6) com os 645 prefeitos eleitos, afirmou que o estado de São Paulo vive uma segunda onda de Covid-19. Segundo ele, o ano contará com mais dificuldades do que o esperado em outubro de 2020, quando havia sinais de melhora da pandemia. 

“Tenho que fazer um alerta e um apelo. Alerta é a circunstância de segunda onda da Covid-19, que chegou ao Brasil e mundo. Não tínhamos essa expectativa até outubro, mas São Paulo, Brasil e 215 países lamentavelmente estão vivendo a segunda onda deste vírus”, disse o governador.

Sem detalhar quais medidas serão tomadas, ele afirma que é preciso “ter atitude”. “Isso (a segunda onda) exige cuidado, zelo, disciplina, perseverança e coragem para fazer o que precisa ser feito para defender vidas. O fácil é não fazer. O fácil é deixar de agir. O difícil, na pandemia, é ter atitude, fazer, defender e proteger vidas”. 

Ainda no encontro, Doria criticou os prefeitos que não seguiram as determinações do Plano São Paulo. “Tivemos recentemente experiência majoritariamente boa de prefeitos que foram corajosos, na proteção da vida. Alguns poucos não agiram como deveriam. Mas esperamos que exceções não mais aconteçam. Não é cabível ter em São Paulo exceções, menos de 20, que não seguiram orientação do governo de proteger a vida dos municípios”. 

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A cobrança aconteceu pois, durante o natal e o ano novo, todo o estado foi colocado na fase vermelha, a mais restritiva do Plano, e algumas cidades não seguiram as normas estabelecidas, principalmente as localizadas em zonas litorâneas. 

Leitos de UTI lotados

Na capital de São Paulo, dois hospitais municipais têm os leitos de UTI destinados para Covid-19 lotados, ou seja, com 100% de ocupação. De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde publicados nesta segunda-feira (4), os hospitais Vila Santa Catarina e Santa Casa de Santo Amaro estão sem vagas. Ambos ficam localizados na Zona Sul. 

Com a elevação do número de internações, outros hospitais da rede também estão sendo atingidos. O Hospital da Brasilândia registra 74% de ocupação, o Hospital de Parelheiros tem 43% e o Hospital da Guarapiranga chega a 54%. 

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A taxa de ocupação de leitos de UTI é de 61,8% no estado. Na Grande São Paulo é superior, 64,9%. 

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