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Centro de Contingência quer endurecer regras da quarentena em São Paulo

Especialistas acreditam que população dificilmente respeitará medidas sanitárias sem restrições mais rígidas; proposta será enviada a Doria

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 7 jan 2021, 09h59 - Publicado em 7 jan 2021, 09h58

O Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo estuda um projeto para endurecer as restrições da quarentena no estado. Na avaliação dos membros, ela está muito flexível, o que aumenta a propagação da Covid-19. A informação foi revelada pelo portal UOL.

De acordo com a reportagem, a nova proposta será encaminhada para análise de João Doria (PSDB) na próxima semana. Por causa das aglomerações em festas e praias durante o fim de ano, médicos acreditam que o número de infectados pode disparar, resultando em alta na demanda de leitos de enfermaria e UTI nos hospitais.

O clima de cansaço em relação à pandemia, segundo os especialistas que integram o comitê, pode piorar a situação da doença ao longo do ano. Sem restrições mais rígidas, as pessoas dificilmente respeitariam as regras sanitárias. A ideia seria deixar o “o plano mais ágil, sem ser tão flexível”. 

“Quando a ocupação dos leitos de UTI chega a 80%, é estado terminal, a vaca já foi para o brejo. Temos de ter um indicador técnico que nos permita fechar a cidade, reduzir o contato e a circulação de pessoas, antes de a vaca ir para o brejo”, disse um deles ao portal. 

Os membros disseram que o ideal seria um lockdown como vem acontecendo nos países europeus, mas afirmaram que no Brasil isso é “impossível” devido às “implicações econômicas”. Também falaram sobre a vacinação: mesmo que se inicie em 25 de janeiro, como planeja a gestão Doria, a pandemia só começaria a ser freada em abril e maio.

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Ano difícil

Em encontro virtual com prefeitos, o governador João Doria afirmou na quarta (6) que o estado de São Paulo vive uma segunda onda de Covid-19. Segundo ele, o ano contará com mais dificuldades do que o esperado em outubro de 2020, quando havia sinais de melhora da pandemia.

“Tenho que fazer um alerta e um apelo. Alerta é a circunstância de segunda onda da Covid-19, que chegou ao Brasil e mundo. Não tínhamos essa expectativa até outubro, mas São Paulo, Brasil e 215 países lamentavelmente estão vivendo a segunda onda deste vírus”, disse o governador.

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