Brigadeiro Dicunhada apresenta 61 versões do docinho
No Tatuapé, Denise e Fernanda Pensutti fazem trabalho equilibrado em salão cheio de charme
Apaixonada por doces, a dona de casa Denise Alvarenga Pensutti começou com o pão de mel. Durante dois anos, preparava fornadas da guloseima na própria residência e vendia tudo por encomenda. Aos poucos, passou a fazer brigadeiros. Buscando profissionalizar o negócio doméstico, Denise se associou à cunhada Fernanda Pensutti. Juntas, elas decidiram abrir, em agosto do ano passado, a charmosa Brigadeiro Dicunhada.
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Logo na entrada da pequena loja de atmosfera antiga, a varanda exibe uma pergunta que é um convite à gula. Em uma lousa emoldurada, encontra-se escrito: “Você já comeu seu brigadeiro hoje?”. Há 61 versões do docinho para responder a essa questão. A última delas foi criada na semana passada e leva jaca colhida no sítio da família das proprietárias. Na encantadora vitrine, revezam-se diariamente vinte variações de sabor, a R$ 3,00 cada uma. Empolgam as de capim-santo, pistache e zabaione com toque marcante de vinho marsala. De tão cremosas, a tradicional e a noir, feita de chocolate 70%, poderiam ser devoradas com colher. Causou menos entusiasmo a de vinho do Porto, pois quase não se sentiu o gosto da bebida na visita realizada no dia 1º.
Para acompanhar o expresso dona matilde (R$ 3,50), peça o bolo do dia, sugerido em cinco receitas de jeitão caseiro. Uma delas reúne uma tentadora combinação de banana, cenoura, damasco, nozes e especiarias (R$ 5,00 a fatia). Servida morna, chega enfeitada com uma untuosa cobertura de cream cheese.
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