Continua após publicidade

Câmara de São Paulo veta funcionamento do Uber

Projeto foi aprovado com 43 votos e segue agora para sanção do prefeito Fernando Haddad

Por Nataly Costa
Atualizado em 5 dez 2016, 12h05 - Publicado em 9 set 2015, 21h50

A Câmara de São Paulo aprovou nesta quarta (9) o projeto de lei 349/2014, que proíbe aplicativos de transporte particular como o Uber. Foram 43 votos favoráveis, 3 contrários e 5 abstenções. O texto segue agora para a sanção do prefeito Fernando Haddad (PT).

+ Teste do táxi: quando o Uber compensa

De autoria do vereador Adilson Amadeu (PTB), o projeto de lei sustenta que os motoristas cadastrados pelo Uber não possuem as licenças que são exigidas dos taxistas comuns, como o cadastro Condutax (permissão para exercer a atividade) e o alvará de estacionamento.

+ Uber oferece viagens gratuitas para usuários de São Paulo

Continua após a publicidade

Apesar da aprovação do veto, uma emenda enviada na tarde desta quarta por Haddad prevê a possibilidade de estudar a utilização de novas tecnologias para o transporte – o que beneficiaria o próprio Uber. A emenda, não estabelece, no entanto, prazo para isso. Ela foi aprovada com apenas um voto contrário, do vereador Police Neto (PSD).

+ Dilma diz que Uber tira emprego de taxistas

“Mesmo com o veto, vejo com bons olhos a emenda proposta por Haddad. Isso demonstra que a prefeitura está aberta a discutir novas tecnologias”, afirmou Fábio Sabba, diretor de comunicação do Uber no Brasil. O executivo, que esteve presente durante a votação, saiu escoltado por seguranças após o fim da plenária.

Continua após a publicidade

+ Taxista suspeito de agredir motorista do Uber é indiciado

Para pressionar a aprovação do texto, os taxistas de São Paulo fizeram um novo protesto em frente à Câmara Municipal. De acordo com a categoria, cerca de 8 000 motoristas estavam espalhados pelas ruas da região. Quando o veto foi sancionado, houve queima de fogos.

Em junho, quando o projeto passou pela primeira votação, os taxistas também fizeram barulho em frente à Câmara. O texto, de autoria de Amadeu, foi aprovado por 48 votos a 1. O principal argumento sustentado pelo grupo anti-Uber é de que os motoristas cadastrados pelo aplicativo não possuem as licenças exigidas dos taxistas comuns, como o cadastro Condutax (permissão para exercer a atividade) e o alvará de estacionamento.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.