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Suzane von Richthofen revela detalhes inéditos do assassinato dos pais

Em entrevista a Gugu Liberato, a condenada a 39 anos de prisão confessou que ajudou a planejar o crime ao lado dos irmãos Cravinhos

Por Veja São Paulo
Atualizado em 1 jun 2017, 17h02 - Publicado em 26 fev 2015, 01h46
Imagem mostra Gugu e Suzane sentados em mesa, frente a frente
Suzane von Richthofen e Gugu (Divulgação/Record/Divulgação)
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A reestreia de Gugu Liberato na televisão na noite desta quarta (25), em um novo programa na Record, trouxe uma entrevista exclusiva com Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos de prisão pelo assassinato dos próprios pais, em 2002.

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Encarcerada na penitenciária de Tremembé 1, Suzane contou detalhes inéditos do crime cometido com os irmãos Cravinhos, Daniel, seu então namorado, e Cristian. E confessou pela primeira vez que ajudou a planejar o duplo homicídio.

“Eu não sou a única mentora intelectual, foi uma concordância de ideias. Mas eu fiz parte, ajudei a planejar. O Christian é que sabia um pouco menos do que iria acontecer. E não foi decidido na véspera, foi planejado com antecedência.

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Suzane também revelou que conheceu Daniel por intermédio da própria mãe, Marízia, quando tinha 14 anos.

Suzane von Richthofen
Suzane von Richthofen ()

“Ele era instrutor de aeromodelismo no Parque do Ibirapuera, meu irmão ganhou um avião e começou a fazer aulas. Minha mãe pediu para que eu fosse junto acompanhá-lo. Ali conheci o Daniel e começamos a namorar.

A relação, no entanto, não era aprovada por Marízia e o marido, Manfred.

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“Eles eram contra e me proibiram de ver o Daniel. Mas eu era adolescente, me apaixonei, comecei a fazer muita coisa sem eles saberem, viajar escondido”, diz. “Daniel foi o primeiro e único homem que eu tive, ele me apresentou uma vida completamente desregrada, uma vida em que eu podia fazer tudo.

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Suzane também contou que chegou a receber ameaças de morte enquanto esteve presa em Ribeirão Preto e que o medo a fez desistir de acertar o regime semiaberto, oferecido no ano passado.

“Em Tremembé encontrei um lugar tranquilo e seguro. Se eu for para o regime semiaberto, terei que mudar para outro presídio, onde talvez eu não me sinta tão segura. Prefiro esperar que Tremembé adote o semiaberto”, explica.

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