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31 coisas que só quem é da Mooca vai entender

Os jogos do Juventus na Rua Javari, a pizza de balcão do Angelo e ser praticamente um principado em São Paulo: tudo o que define os moradores do bairro

Por Tatiane Rosset e Rogério Coutinho
Atualizado em 1 jun 2017, 16h53 - Publicado em 7 Maio 2015, 20h31

Além de Mônaco, poucos lugares do mundo se consideram “principados” de qualquer coisa. Pois, saiba você, que São Paulo conta com um destes poucos locais. E o nosso feudo tem bandeira, hino, time de futebol e até sotaque próprio. Óbvio que estamos falando da Mooca, né mêo? O lugar mais paulistano do mundo! Mas, como qualquer reino, o bairro na Zona Leste tem suas peculiaridades – e olha que são muitas. 

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Por isso selecionamos 31 coisas que só quem é da Mooca vai entender. Não importa se você é nascido e criado, nascido ou criado – uma vez Mooca, sempre Mooca. 

1) Assistir a um jogo do Juventus na Rua Javari (não se esqueça da camisa grená, mêo – e é grená, não vinho!) e arrematar o passeio com os deliciosos cannoli do Seu Antônio.

2) Disputar com sangue, suor e lágrimas um pedacinho que seja no balcão da Pizzaria do Angelo – ou mesmo uma mesa na Pizza da Mooca ou na Pizzaria São Pedro. Elas não são restaurantes, são instituições!

3) Falar de futebol (e de outras coisas) nas mesinhas do Elídio Bar, rodeado pelo belo e delicioso balcão de acepipes.

Elídio Bar
Elídio Bar ()

4) Nada melhor do que passear pelas ruas do bairro com uma camiseta da Mooca – de preferência com a nossa bandeira estampada nas costas.

5) Sair da balada e passar no Seu Pascoal para comprar o famoso pão de calabresa. Hoje, é servido pelos sempre simpáticos e atenciosos irmãos Guilherme e Gabriel Carillo.

6) Falar com as mãos paradas? Nem pensar! Quem é da Mooca gesticula até dizer chega e mantém vivo o tradicional mooquês, patrimônio do bairro.

7) Ei, sabia que um dos melhores hambúrgueres da cidade fica aqui? Pois é, nada como esperar por uma das concorridas mesas do Cadillac Burger.

8) Ah, e pode esquecer: a gente fala do bairro como se fosse o país. Ou, melhor ainda, uma República Independente. E as leis aqui são pesadas, viu?

9) Um passeio de trem maria-fumaça: porque só aqui é possível se sentir em outro século sem sair de casa!

Maria-fumaça Mooca
Maria-fumaça Mooca ()

10) Visitar o Casarão do Vinil e encontrar aquela raridade que faltava na sua coleção.

11) Comer os doces e as massas da Di Cunto, um patrimônio do bairro e presença garantida na mesa de nove entre dez nascidos na Mooca – e os outros bairros não fazem ideia do que estão perdendo.

Di Cunto
Di Cunto ()

12) A Esfiha Juventus, que não são apenas deliciosas, mas mantém o time favorito do bairro motivado.

Esfihas Juventus
Esfihas Juventus ()

13) A Praça Vermelha – poucos sabem, mas o local foi o palco de inúmeras manifestações de trabalhadores e ostenta um “M”, um marco comemorativo.

14) A Mooca também é um ótimo lugar para quem aprecia uma boa gelada acompanhada de petiscos deliciosos. Tanto que guardamos a sete chaves bares como o Cateto Beber e Comer Artesanal.

15) Não sabe o que é a Escuderia Pepe Legal? Tudo bem, a gente não quer que você saiba mesmo (mas, vai lá, tudo bem: ela teve uma importante participação na juventude da Mooca na década de 1960, participando de gincanas por emissoras de rádio e TV).

16) O pessoal que mora aqui é tão legal, que nós criamos a campanha Moocalor: uma ação com placas-cabides espalhadas pelo bairro para quem quer doar ou pegar roupas anonimamente.

17) A Rua Juventus esconde um segredo turbinado: o encontro de fãs dos carros lowrider, os veículos motorizados que pulam, acontece no número 296 da via.

NMooca
NMooca ()

18) Visitar o Museu da Imigração é um programa importante para os moradores do bairro. Afinal, uma grande parte da Mooca é filho, neto ou bisneto e italianos.

19) O Teatro Arthur Azevedo já foi palco de grandes espetáculos na cidade. Após uma extensa reforma, deve reabrir em agosto, mês de aniversário do bairro.

20) Uma arte quase perdida, mas não na Mooca: bater papo nas portas das casas é quase uma cena clássica do pedaço. Pena que os grandes prédios estão acabando com a tradição.

21) Outro programa motorizado que não dividimos com ninguém: o encontro mensal de carros antigos que acontece no Parque da Mooca.

22) Apesar de ser um principado, a Mooca às vezes se rende aos modismos do resto de São Paulo: nós temos as nossas próprias feirinhas gastronômicas.

23) Aqui os restaurantes são mais do que restaurantes: eles são uma extensão da sua própria casa. Que o diga o delicioso Bravo Bistrô, um endereço gostoso e aconchegante.

24) Comer uma chuleta no Bar do Giba se tornou um clássico – principalmente quando ela vem acompanhada de história de ex-boleiros. Não à toa as paredes do bar são forradas por fotos e memórias de times paulistas.

25) Procurando uma balada? Quem é do bairro sabe que noites divertidas mesmo só aconteciam na Over Night (agora na Vila Olímpia) e no Moinho Santo Antônio. 

26) Até hoje, o salão do Clube Atlético Juventus recebe shows importantes. Só não vem quem não quer. O local também abrigava bailinhos de Carnaval.

27) Tradicional, a Paróquia de São Rafael vale a visita pela sua arquitetura única.

28) Parece um Extra Hipermercados, mas é um edifício histórico: o Cotonifício Crespi foi inaugurado em 1897 e dava emprego aos imigrantes que chegavam.

Cotonifício Crespi
Cotonifício Crespi ()

29) A gente tem o maior orgulho de ser da Mooca – e, se perguntar, a gente canta o hino do bairro inteirinho como prova de amor.

30) Quer algo mais legal do que ter a sua própria bandeira?

Bandeira oficial Mooca
Bandeira oficial Mooca ()

31) Não importa em que país do mundo você estiver: as chances de encontrar com alguém que esteja usando a camisa do Juventus são enormes.

Esse post só foi possível com a ajuda do Rogério Coutinho, administrador do Instagram @vivamooca e nascido e criado no bairro. Obrigado, Rogério!

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