Polícia descarta rixa entre torcidas em morte de corintianos
Oito homens foram executados a tiros em sede da Pavilhão Nove, na Zona Oeste. Polícia suspeita de problema por tráfico de drogas e já tem lista de suspeitos
O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil descartou a possibilidade da chacina que deixou oito homens mortos na sede da Pavilhão Nove, torcida organizada do Corinthians, ter qualquer relação com rivalidade entre torcidas. A principal hipótese é que o crime seja resultado de uma briga por causa de tráfico de drogas, já que duas das sete vítimas identificadas até agora têm histórico de envolvimento com esse delito.
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Entre os mortos, está Fábio Neves Domingos, um dos corintianos que ficou preso na Bolívia, acusado de matar o garoto Kevin Espada com um sinalizador durante um jogo no país.
Os investigadores agora analisarão as imagens de câmeras de segurança da região para tentar identificar os assassinos. Em entrevista coletiva, o delegado do DHPP Arlindo José Negrão Vaz afirmou já haver suspeitos.
Testemunhas informaram à polícia que pelo menos três homens encapuzados e armados invadiram a sede da torcida, lozalizada embaixo da Ponte dos Remédios, próxima à Marginal Tietê, na Zona Oeste, na noite deste sábado (18).
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Os assassinos mandaram as pessoas deitarem chão bem próximas, o que configura execução, e atiraram contra a cabeça de sete delas, mortas no local. A oitava vítima foi baleada dentro da quadra da torcida, mas conseguiu fugir em direção à rua. Ela caiu em um posto de combustível e foi levada ao Hospital das Clínicas, onde morreu. Foram encontradas cápsulas de pistola 9 milímetros próximo aos corpos.
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O Corinthians enfrenta o Palmeiras neste domingo (19), às 16h, pela semifinal do Campeonato Paulista, no Itaquerão. A Polícia Militar montou um esquema especial de segurança para receber os torcedores visitantes. A medida, porém, não tem relação com o crime e é comum em jogos clássicos.