Gustavo Rosa ganha instituto três anos após sua morte
Comandado pelo irmão do artista, a instituição propõe a conservação da obra e ações educativas
O artista paulistano Gustavo Rosa, falecido em 2013, ganhou um instituto dedicado ao seu trabalho, na última terça (28). Com uma produção de pinturas em tela aclamada por celebridades e censurada pela crítica, Rosa criou cerca de 5 000 obras que tinham como marca a caricatura de personalidades e uma estética colorida e figurativa.
Localizado na Rua Veneza, no Jardim Paulista, o instituto é sediado na casa que funcionou como ateliê do artista, morto aos 66 anos. Dirigido pelo seu irmão caçula, Roberto Rosa, a organização nasce com o intuito de promover ações educativas com crianças, disponibilização da obra para o público e conservação da produção de Rosa. Nos últimos três anos, Roberto vem conduzindo um projeto de mapeamento, identificação e catalogação da obra do irmão mais velho, que resultará num Catálogo Raisonné.
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A inauguração do instituto é celebrada com a mostra Reencontros, que apresenta cerca de 100 obras da coleção. O espaço, que também comercializa produtos como pôsteres e reproduções de suas pinturas, estará aberto ao público de segunda a sexta, das 8h às 18h.