Metroviários podem entrar em greve na próxima semana
Categoria vota nesta terça-feira (27) sobre paralisação; professores municipais realizam nova manifestação
Após o sufoco passado pelos paulistanos por causa da greve dos motoristas de ônibus, esta semana as atenções são direcionadas para o metrô da cidade. Afinal, os metroviários realizam nesta terça-feira (27), às 18h30, uma assembleia para discutir o assunto. O diretor do sindicato Dagnaldo Gonçalves Pereira diz que, se os trabalhadores decidirem cruzar os braços, a paralisação deve começar na próxima segunda-feira, 2 de junho.
A categoria afirma que a proposta de reajuste apresentada foi rejeitada pela companhia. Eles reivindicam aumento de 35,47% e, segundo o sindicato, a empresa ofereceu 5,2%. Pereira disse que cinco reuniões de negociações já aconteceram, mas a situação não evoluiu. “Recebemos 35% a menos que a categoria em Brasília. Além disso, nossa carga de trabalho é maior.”
Em greve desde o dia 23 de abril, os professores municipais realizam uma nova manifestação nesta terça-feira, a partir das 14 horas, no vão livre do Masp, na Avenida Paulista. Em assembleia realizada em frente a prefeitura na última sexta-feira (23), a categoria decidiu manter a paralisação. Os professores exigem que o executivo determine a data para a incorporação do bônus prometido de 15,38%.
Professores e funcionários da USP, Unicamp e Unesp entram em greve por tempo indeterminado a partir desta terça-feira. O Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) já havia anunciado o congelamento dos salários em razão da crise financeira das entidades. Mas os trabalhadores requerem reajuste de 9,78% – 3% de defasagens acumuladas mais inflação dos últimos 12 meses.