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Três guardas civis ficam feridos em conflito na Cracolândia

Usuários de drogas entraram em confronto com a Guarda Civil Metropolitana na tarde desta quinta (7)

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h30 - Publicado em 7 Maio 2015, 20h32
Cracolândia
Cracolândia (Dário Oliveira/ Codigo19/ Folhapress/)
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Uma semana após a operação da Prefeitura de São Paulo para a retirada de barracas mantidas por usuários de droga na “favelinha” da Cracolândia, dependentes químicos entraram em confronto com a Guarda Civil Metropolitana por volta das 16h nesta quinta (7).

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Segundo informações da GCM, no momento da limpeza da rua, quando funcionários retiram o lixo e jogam água no asfalto, usuários de droga teriam usado cabos de guarda-sol, cadeiras e mesas para atacar a guarda civil, que tem operado com 180 homens na Cracolândia, o dobro do efetivo comum na região.

De acordo com o comandante da corporação, Gilson Menezes, três guardas tiveram “pequenas escoriações” e foram conduzidos à Santa Casa. Há informações de que um dos usuários de droga envolvidos no conflito tenha sido encaminhado para um distrito policial da área.

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Para Menezes, o conflito foi uma reação ao controle da GCM na região, que vem proibindo a entrada e o uso de drogas, além da passagem de pedestres com materiais para facilitar a construção de barracos.

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“Isso é algo orquestrado por traficantes”, disse o comandante. “É importante registrar que os dependentes se insurgiram por incentivo do tráfico. Estamos mantendo firme a fiscalização e é evidente que a droga está chegando menos.”

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Desde a semana passada, a GCM passou a vistoriar bolsas e sacolas de pedestres que queriam passar pela região, na tentativa de controlar a entrada de drogas. Para impedir a passagem de veículos, cones foram colocados na esquina das Alamedas Dino Bueno e Cleveland e uma faixa zebrada entre a Cleveland e a Rua Helvétia, próximo da Praça Júlio Prestes.

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Operação

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A operação de desmonte das barracas na “favelinha” foi iniciada pela gestão Fernando Haddad (PT) sem aviso prévio. A prefeitura alegou que a Polícia Militar não foi chamada para evitar ações violentas ou repressivas, “conforme pactuado com as lideranças locais”.

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