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Holograma de Cazuza sobe ao palco no Parque da Juventude

Fãs poderão rever hoje o ídolo do rock brasileiro por meio do efeito especial. Show terá homenagem ao pai do artista, que morreu na manhã deste sábado (30)

Por Redação VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 16h13 - Publicado em 19 mar 2013, 20h25

Tudo começou em 2012, quando o rapper Snoop Dogg dividiu o palco do festival californiano Coachella com o holograma de Tupac (1971-1996). É claro que, logo, muita gente foi atrás da tecnologia para reviver a obra de artistas queridos. No Brasil, em junho, um Renato Russo de mentirinha se exibiu em um estádio de Brasília e cantou faixas da Legião Urbana. No sábado (30), é a vez da versão holográfica de Cazuza (1958-1990) fazer um show, gratuito, no Parque da Juventude.

Com direção de Jodele Larcher, a apresentação terá duas horas de duração, mas a projeção do cantor e compositor carioca só “interpretará” cinco músicas:  Exagerado,  Faz Parte do Meu Show,  O Tempo Não Para,  Brasil e  Amor, Amor. No restante do espetáculo, outros artistas assumem os vocais para entoar pérolas da carreira-solo do homenageado e também do Barão Vermelho. Além da presença de Paulo Ricardo, Gal Costa está confirmada para dar voz a Brasil.

Uma orquestra e uma banda formada por parceiros de Cazuza, entre eles, George Israel, fornecem o acompanhamento. Está prevista ainda uma homenagem ao pai de Cazuza, João Araújo, um dos executivos mais importantes da indústria fonográfica, que morreu na manhã deste sábado (30), aos 78 anos, no Rio de Janeiro, vítima de um ataque cardíaco. Seu enterro está marcado para as 17h no Cemitério São João Batista, no Rio. Ele deixa viúva Lucinha Araújo, mãe de Cazuza.

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O projeto

Idealizado por Omar Marzagão, da Sete Artes Produções, ao lado de George Israel, do Kid Abelha, o projeto prevê ainda uma apresentação em outra cidade; a data, no entanto, ainda não está fechada. De acordo com a produtora, o holograma começou a ser desenvolvido no ano passado pela empresa francesa 4Dmotion, com base em fotos e vídeos de arquivo de Cazuza, e nos movimentos de um dublê para reproduzir a expressão corporal do músico. O projeto celebra o aniversário do cantor carioca (ele morreu aos 32, em 1990), que teria completado 55 anos em abril deste ano.

Interação

O público poderá assistir no hotsite do evento a um documentário sobre os bastidores da produção do holograma e da organização da homenagem. Também pelo site, será possível acompanhar a transmissão ao vivo da apresentação. No dia do show, comentários e fotos compartilhados pelo público serão exibidos em um telão. Para isso, é preciso baixar o aplicativo para smartphones #voltacazuza, que estará disponível na Apple Store e Google Play gratuitamente. 

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