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George Israel fala sobre show com Cazuza holográfico

Tudo começou em 2012, quando o rapper Snoop Dogg dividiu o palco do festival californiano Coachella com o holograma de Tupac (1971-1996). É claro que, logo, muita gente foi atrás da tecnologia para reviver a obra de artistas queridos. No Brasil, em junho, um Renato Russo de mentirinha se exibiu em um estádio de Brasília […]

Por Leonam Bernardo
Atualizado em 26 fev 2017, 23h29 - Publicado em 22 nov 2013, 19h50

cazuza

Tudo começou em 2012, quando o rapper Snoop Dogg dividiu o palco do festival californiano Coachella com o holograma de Tupac (1971-1996). É claro que, logo, muita gente foi atrás da tecnologia para reviver a obra de artistas queridos. No Brasil, em junho, um Renato Russo de mentirinha se exibiu em um estádio de Brasília e cantou faixas da Legião Urbana. No dia 30 de novembro, é a vez da versão holográfica de Cazuza (1958-1990) fazer um show, gratuito, no Parque da Juventude. Com direção de Jodele Larcher, a apresentação terá duas horas de duração, mas a projeção do cantor e compositor carioca só “interpretará” cinco músicas: Exagerado, Faz Parte do Meu Show, O Tempo Não Para, Brasil e Amor, Amor. No restante do espetáculo, outros artistas assumem os vocais para entoar pérolas da carreira-solo do homenageado e também do Barão Vermelho. Além da presença de Paulo Ricardo, Gal Costa está confirmada para dar voz a Brasil. Uma orquestra e uma banda formada por parceiros de Cazuza, entre eles George Israel, fornecem o acompanhamento.

Confira entrevista com George Israel, que também está encarregado pela direção artística do show:

Como surgiu o convite para participar do projeto?

Em 2010, eu lancei um disco só de parcerias minhas com Cazuza. O Omar Marzagão, que está responsável pelo projeto, tinha visto a apresentação desse álbum no Canecão. Quando ele voltou da Europa com a ideia de fazer um show com holografia, veio conversar comigo. Falei que não tinha sentido fazer a holografia dentro do meu show, porque o Cazuza tinha muitos parceiros. A minha ideia foi criar uma banda com convidados relacionados a ele. Então todo mundo que vai participar se conhece faz tempo, mas o ponto em comum entre nós é o Cazuza. E tem sido um processo muito bacana. A gente está se reunindo em função do Cazuza e ele era uma cara assim de promover encontros e celebrar. Vamos levar isso para o palco.

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Quais foram as suas tarefas na concepção do show?

Fiquei com a direção artística. Estudei o repertório e pensei nos convidados, mas tudo foi feito com muito cuidado. O trecho da holografia, por exemplo, tratei como se fosse um pocket show do Cazuza. Tínhamos apenas cinco músicas para mostrar as diversas fases dele, mas não nos prendemos só aos sucessos. Ele cantará quatro clássicos e Amor, Amor. A ideia não é ficar imaginando o que Cazuza faria no palco e como ele se comportaria, por isso nos baseamos no último show que ele fez.

Como foi a escolha de Gal Costa e Paulo Ricardo?

Estamos focando batante na carreia-solo de Cazuza. Queríamos convidados que tivessem intimidade com o repertório dele e não apenas carinho pela figura. A Gal Costa tem essa conexão, até por ter gravado Brasil. O Paulo Ricardo era muito amigo do Cazuza. Sempre que nos encontramos, a gente toca Beatles ou Cazuza. Ele conhece todo mundo da banda. Vai ser um coringa no show.

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E vocês fazem ensaios com a holografia?

Só vamos ensaiar com a projeção um dia antes, no palco e com tudo montado. Mas temos ensaiado com a voz que será utlizada no show. Na verdade, a gente fica com a sensação de que ele está ali.

Shows com holografia geram muita repercussão – negativa e positiva. Você não teve receio de entrar nesse projeto?

No começo, eu pensei nisso. Quis dividir a responsabilidade e consultei os pais de Cazuza. Sem o apoio da Lucinha Araújo (mãe de Cazuza), eu não teria coragem de entrar no projeto. Pode ser polêmico ou não, mas também é um recurso de tecnologia que estamos interessados. A gente está mais focado em montar um show do caralho para que as pessoas pirem. Isso é o mais importante e vai ser a nossa resposta. O Cazuza era uma cara ousado. Ele foi pioneiro em várias coisas. Acho que é até coerente que ele tenha sido escolhido para o projeto. Também é uma oportunidade dos jovens se aproximarem dele, que foi o maior poeta dos últimos tempos na música brasileira e o personagem mais forte dos anos 80.

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