Sururu

Resenha por Saulo Yassuda

Com uma fanbase de respeito, o Moela vive entupido de gente em seus dois pontos. Não precisou de muito tempo para que o boteco irmão Sururu, aberto um mês atrás na frente do Theatro São Pedro e dedicado aos pescados, se tornasse um dos endereços mais concorridos da temporada. A calçada vive cheia, e o salão, que poderia ser só um tiquinho menos iluminado, tem mais mesas que as outras casas do grupo e um atraente balcão. Nele, é possível admirar as travessas repletas de acepipes frios (dá vontade de provar de tudo), como alichella (antepasto de aliche e ervas frescas; R$ 16,00), salgadinha, e o nanbanzuke (manjubas fritas e em conserva adocicada; R$ 18,00). A lula recheada de vinagrete (R$ 9,00), embora no ponto, entregou pouco sabor. Teve um problema parecido o bolinho de espaguete ao vôngole (R$ 10,00), que vem direto da cozinha. Das friturinhas, é mais certeiro ficar com o ovo empanado de gema cremosa coberto por tartare de carapau com tempero à japonesa (R$ 22,00) e as iscas de pescada-cambucu empanadas mais a boa parceria da salada de salsa, cebola-roxa fresca e em picles e coentro (R$ 38,00). Não deixe de pedir o caldo de sururu (R$ 12,00), um dos melhores da cidade. Fazem ainda a alegria da freguesia as cervejas (de R$ 16,00 a R$ 21,00, 600 mililitros) e drinques, alguns criados pelo bartender Gabriel Santana (Cordial e Santana Bar) para a casa. O delicioso passion amer (R$ 33,00), de Campari com infusão de maracujá, vermute tinto e tônica, é um deles.

Informações checadas em agosto de 2024.