Momo Gelato

Resenha por Saulo Yassuda

Montada em um imponente imóvel de esquina, a Momo Gelato é uma das maiores sorveterias da cidade. Em seus dois pavimentos em operação, que somam 250 metros quadrados, não falta espaço. Itens com a marca estampada, como ecobags, xícaras e camisetas, se espalham pelos ambientes como peças de decoração. Embora conhecida em terras cariocas, a rede é novata aqui — aportou em dezembro. Por isso, o visitante de primeira viagem pode ficar com cara de interrogação ao fazer o pedido e ouvir da atendente: “Sorvete tradicional ou linea opera?”, sem a explicação de que a segunda modalidade contempla seis ou sete sabores “especiais”, como o docinho pavê de doce de leite da raph’s (de leite com camadas de doce de leite, chocolate branco e biscoito champanhe). O preço do copo pequeno nessa categoria é R$ 23,00, enquanto nas opções “normais”, R$ 21,00. Depois de pagar, é hora de escolher entre os 24 sabores rotativos. Se quiser provar para se decidir, é preciso ser rápido: fila é comum por ali. Pode também atravancar o bom andamento do atendimento as dúvidas que surgem, já que muitos gelados têm nome “fantasia” nem sempre decifrável (como saber que grego di momo tem base de iogurte com damasco, amêndoa e mel?). A marca se dá bem em particular nas opções de frutas, sem laticínio na fórmula. O de goiaba tem sabor intenso, assim como o de manga, mais elástico e bem doce (tem também na versão sem açúcar). Melhor ainda é o sorbet de caju e água de coco. Para quem curte variações de leite com alto teor de glicose, o brigadetto tem a massa branca mesclada com brigadeiro e salpicada de granulado. O Zé Pereira traz os tradicionais biscoitos maranhenses incorporados, mas, infelizmente, molengas e numa base enjoativa de canela. Tanto o chantili para incrementar as pedidas quanto a água filtrada são na faixa, o que ajuda a compensar o preço mais salgadinho da guloseima. A oferta de opções se completa com café e outras sobremesas.

Informações checadas em abril de 2023.

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