Luiiza Bar

Resenha por Saulo Yassuda

As mesas e cadeiras de aço espalhadas pela calçada, no pedaço da cidade em que as fronteiras entre Barra Funda e Campos Elíseos se mesclam, são as mais concorridas no Luiiza Bar, aberto em novembro passado. Na área interna, onde os assentos são preteridos, faz mais sucesso a mesa de sinuca (R$ 2,50 a ficha), instalada logo na entrada. Fundado pela mesma galera da Miúda, bar-balada que funcionou lá pertinho do fim de 2019 até julho deste ano, o novo bar é um boteco da nova geração, ainda que não siga a mesma linha de outros endereços do gênero, muitos abertos por chefs de cozinha. O clima e o cardápio são mais “pé-sujo”. É com cerveja em garrafa (a partir de R$ 16,00) e chope Brahma (R$ 9,00, 300 mililitros) que o público queer de 20 e 30 e poucos anos mata a sede. Os drinques, elaborados sem seguir as cartilhas coqueteleiras mais estritas, surgem em opções mais simples como o lian (cachaça de gengibre, laranja-baía, gengibre e mel; R$ 33,00). Quando a fome bater, vale avançar no jiló em fatias fritinhas ao lado de maionese de alho (R$ 20,00 a porção) e nos bolinhos de arroz da ana Claudia (R$ 36,00, oito unidades), um tico gordurosos mas saborosos, com queijo gorgonzola na massa e acompanhados de geleia de pimenta.

Informações checadas em agosto de 2024.