Esquina Aroeira

Resenha por Saulo Yassuda

Sabe aqueles bares que, a princípio, parecem não ter nada de mais? O Esquina Aroeira, com jeito de boteco arrumadinho, é um deles. Mas engana. O trivial funciona bem ali, o que nem sempre é fácil de se alcançar. Desde a abertura, em maio de 2024, o público se espalha pela calçada com televisão ou no pequeno salão de paredes metade de tijolinho, metade pintadas de verde. Da parrilla, saem cortes como o bife ancho (R$ 125,00, 400 gramas) e um petisco dos melhores, o pãoliça (duas metades de ciabatta tostadinhas com massa de linguiça toscana espalhada e chimichurri, cortadas em aperitivo; R$ 44,00). Perto das grelhas fica também o balcão de acepipes (R$ 46,00, quatro opções). É bom saber que ele resiste nesta casa, ainda que quase todos os itens sejam conservas ou frios comprados prontos. Da cozinha, vem um petisco logo sugerido pelos atendentes: frango à passarinho (R$ 54,00 a porção), dourado e com alho, além do croquete de cupim (R$ 48,00, seis unidades), feito apenas com a saborosa carne desfiada encapsulada na casca crocante. Tudo isso é “lavado” por cervejas (R$ 25,00 a Baden Baden Cristal de 600 mililitros) e caipirinhas como a aroeira (cachaça da casa, tangerina e pimenta-rosa; R$ 38,00), infelizmente excessivamente diluída na visita. Melhor eleger as batidas de amendoim ou de maracujá (R$ 18,00 cada uma, no copo americano). Podem ser pedidas ainda na versão degustação (60 mililitros) com mais dois sabores (R$ 33,00) — a depender do dia, doce de leite, cupuaçu, milho, banana, café…

Informações checadas em junho de 2025.