Bar da Bege

Resenha por Saulo Yassuda

Quem não vê a placa na calçada indicando mal imagina que, encaixado em cima da loja Bege, existe o Bar da Bege. O ponto etílico, montado no finzinho de 2023, ocupa um mezanino de apenas 1,84 metro de pé-direito, onde no passado funcionou uma oficina de carimbos e tipografia. Chega-se ali após tocar a campanhia, atravessar a área em que o proprietário Paolo Fagá vende de tudo um pouco (roupas, garrafas, ferramentas, taco de baseball…) e subir uma escada íngreme. Com iluminação de néon azul, o lugar possui um balcão para dez pessoas e mesa coletiva para mais dez. Principalmente antes ou depois do jantar, duplas e pequenos grupos passam para provar uma resumida seleção de vinhos e, sobretudo, drinques clássicos, ainda que desprovidos do refinamento de um bar de coquetelaria, de gelos caprichados e bartenders-enciclopédia. São opções o negroni (R$ 42,00) e o manhattan (R$ 45,00). Faz sucesso ainda o mark twain (R$ 42,00), de uísque, limão-siciliano, açúcar e Angostura. Se quiser beliscar, há poucas sugestões, como a pasta de ovos com fatias de baguete (R$ 32,00). Até meados de agosto, a loja no térreo também vai acolher o público do bar — parte dos produtos foi transferida para o número 367 da mesma rua, onde fica a unidade 2 da Bege.

Informações checadas em julho de 2024.