A Portinha

Resenha por Cintia Oliveira

Em uma rua agitada — e um tanto barulhenta — do Tatuapé, faz pouco mais de um ano que funciona A Portinha. Neste misto de padaria e doceria com fachada colorida e um par de mesinhas bambas na calçada, é possível apreciar bons quitutes elaborados por Lauany Carreiro. Com passagens pelo Corrutela, que conquistou o prêmio de sustentabilidade por VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER neste ano, e pelo extinto Caos Brasilis, a cozinheira iniciou o negócio na pandemia, quando começou a produzir, sob encomenda, a chocolatuda (R$ 18,00 a fatia). Como o próprio nome diz, a torta é coberta por uma densa ganache de chocolate meio amargo e tem massa esfarelenta de biscoito e recheio de honeycomb, um caramelo crocante de mel misturado a pedacinhos de amendoim — vem ainda com um toque de flor de sal na finalização. É de aplaudir. Do balcão, saem outras boas sugestões, que se revezam no cardápio, parte delas salgadas. É o caso do enroladinho de creme de milho com queijos (R$ 14,50), um pão macio e amanteigado que leva ainda cubinhos carnudos de bacon. O folhado de calabresa (R$ 19,00), de massa quebradiça, vem com maionese de mostarda. Pedida com cara de verão, o bolo gelado, embrulhado em papel-alumínio sai a R$ 18,00. Vale torcer para o de creme de limão sedoso e morango assado voltar.

Informações checadas em outubro de 2023.