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Três perguntas para Claudia Raia

No sábado (23), a atriz e bailarina estreia o musical <em>Crazy for You</em>, e protagoniza uma história de amor com o namorado da vida real, Jarbas Homem de Mello

Por Dirceu Alves Jr.
Atualizado em 5 dez 2016, 15h27 - Publicado em 14 nov 2013, 15h43

O sapateado é um dos fortes desse musical. Como foi a preparação? No meu tempo de bailarina clássica, sapatear era um sacrilégio. Nem pensar. Comecei então a estudar sapateado lá pelos 20 anos e, com a rotina complicada, me dediquei cada vez menos. Participei de um programa na Globo, o Não Fuja da Raia, no qual eu apliquei essa técnica. Mas meus trabalhos seguintes não exigiam e fui enferrujando. Voltei a estudar em outubro do ano passado e meus pés estavam durinhos, durinhos. Precisei otimizar o tempo ou esse musical não sairia do papel. Tinha uma professora no Rio de Janeiro e outra em São Paulo para recuperar a forma. Foi só arrumar um tempo livre e pronto.

Você sonhava montar esse espetáculo desde que viu o original na Broadway? Faz mais de duas décadas. Em 1992, Crazy for You tinha acabado de estrear em Nova York. O musical terminou e eu fiquei às lágrimas. É uma história de amor entre duas pessoas que se unem para salvar um teatro da falência. Tudo é emotivo,com um clima de Sessão da Tarde. Mas havia um problema. Não fazia ideia de quem poderia interpretar o papel do Jarbas. Precisava de um cara bonito, que lembrasse um príncipe, ótimo bailarino e ainda sapateador. Quando eu o chamei para fazer Cabaret, já apresentei a ideia desse trabalho. E nós nem imaginávamos que iríamos namorar.

O namoro interfere na química dos personagens? Sempre tivemos uma química incrível, mesmo antes do namoro. Não se pode negar que agora, com a intimidade, os personagens se beneficiam. Basta um olhar que a gente já se entende e percebe que precisa falar o texto de outra forma, por exemplo. O fato é que encontrei uma pessoa tão louca por trabalho quanto eu. Acho bom que o público vai ter um bastidor de nós dois ali no palco. Em um abraço ou em um beijo, a arte imita um pouco a vida. Nos ensaios já verificamos isso. Quando o personagem dele canta uma música de amor para a minha, as emoções se misturam mesmo. Não tem jeito (risos).

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