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Templos combinam beleza e meditação em São Paulo

Templos da região metropolitana de São Paulo têm arquitetura exuberante e conectam os visitantes com a natureza

Por Abril Branded Content
19 dez 2017, 19h43

A maior cidade do Brasil é também a mais ecumênica. Pelas ruas de São Paulo, encontram-se desde as mais antigas igrejas erguidas pelos jesuítas que passaram pela região séculos atrás até construções dedicadas a crenças que vêm do outro lado do mundo. A forte imigração japonesa e também a chegada de coreanos e chineses ao longo do século XX alimentaram a cultura paulistana — e também o espírito.

O budismo hoje alcança bem mais gente do que apenas as colônias orientais. De acordo com o Censo de 2010, há cerca de 243 mil adeptos no Brasil. São 75 mil apenas em São Paulo. Na cidade, os templos atraem muita gente, parte pela prática religiosa, parte pela inconfundível beleza de sua arquitetura. O #hellocidades, plataforma de Motorola que quer levar você para viver novas experiências nas ruas da cidade em que habita, mostra alguns templos e práticas que estão ao alcance de todo mundo.

O primeiro contato de Alvaro Picanço com a cultura oriental começou há 20 anos e quase por acidente. Ele conheceu uma organização taoísta que permitiu que cursasse aulas de medicina chinesa. O taoísmo é uma tradição filosófica asiática cuja história se mistura com a do budismo. Nesse curso, Alvaro aprendeu acupuntura e outras práticas clínicas, importantes em seu trabalho com pessoas em condição de déficit psicomotor, e se encantou com a filosofia de vida.

Ele é espírita kardecista, mas também frequenta espaços budistas. “Admiro os princípios da religião. Ela propõe harmonia tanto para a vida quanto para a morte”, justifica. Seus locais favoritos são também os dois principais templos da região metropolitana de São Paulo: o já famoso Templo Zu Lai (Est. Mun. Fernando Nobre, 1461, Cotia; 11 3500-3600) e o sossegado Kinkaku-ji (Rua Camarão, 220, Itapecerica da Serra; 11 4666-4895).

Zu Lai: cerimônias, cursos e meditação

Construído em uma área de 150 mil metros quadrados, o Templo Zu Lai apresenta características arquitetônicas chinesas, inspiradas nos palácios da Dinastia Tang. É um local de prática zen budista da ordem Fo Guang Shan, originária de Taiwan, e também funciona como centro cultural.

Aos fins de semana, é comum chegar ao templo e encontrar um leve congestionamento de carros na entrada. A estética oriental, a beleza dos jardins e o ambiente de tranquilidade atraem entre 25 e 35 mil visitantes por ano; há, inclusive, um restaurante de comida vegetariana para servir quem passa por lá. Durante a manhã, são realizadas as cerimônias religiosas abertas ao público. “Eu gosto muito de participar daquele momento sagrado. É tudo em chinês, mas dá para sentir o respeito e a harmonia”, diz Alvaro.

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O movimento de gente no templo em Cotia é justificado também pelo grande número de cursos. Os mais famosos são os de meditação, mas há também aulas de pintura, tai chi chuan e kung fu, além de retiros espirituais de três dias.

Kinkaku-ji: silêncio e respeito aos mortos

Também de orientação zen budista, o Templo Kinkaku-ji só realiza cerimônias uma vez por mês, mas fica aberto à visitação de terça a domingo. Para chegar até ele, é preciso fazer uma pequena travessia, na qual há uma escadaria bastante íngreme, o que pode dificultar o acesso de pessoas com problemas de locomoção. A visita custa o valor simbólico de R$ 5.

Em frente a um belo lago, encontra-se o Kinkaku-ji. Trata-se de uma réplica do templo homônimo da cidade de Quioto, no Japão — o nome significa “pavilhão dourado”. “É uma oportunidade excelente de ter contato com a arquitetura oriental, que aproveita muito a natureza”, afirma Alvaro, sobre o estilo japonês da construção. Entre julho e agosto, o passeio fica ainda mais bonito: é a época de floração das cerejeiras.

Contudo, as dependências internas do templo ficam fechadas quando não há cerimônias. Ainda assim é possível passear pela área verde externa e observar os columbários feitos de mármore negro. Quando inaugurado, em 1976, o local foi planejado para guardar as cinzas e prestar homenagens aos antepassados.

Outros templos

Bem próximo ao Kinkaku-ji fica o Templo Enkoji (Rua Camarão, 220, Itapecerica da Serra; 11 97093-2499), onde há cerimônias pela manhã no segundo domingo de cada mês, e também atividades de meditação — dá para conhecer os dois templos na mesma viagem.

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Em Cotia, também está localizado o Templo Odsal Ling (Rua dos Agrimensores, 1461, Cotia; 11 4703-4099), cuja tradição e arquitetura são do budismo tibetano. Geralmente, abre aos fins de semana, mas a organização pede que o visitante ligue antes para confirmar. Há práticas de meditação e oração budista.

Da tradição do budismo mahayana, de origem indiana, o Templo Kadampa (Av. Cláudio Giannini, 2035, Cabreúva; 19 99674-2508) tem cerimônias e visitas gratuitas aos fins de semana e também cursos de meditação e retiros espirituais.

Dentro dos limites da cidade, no bairro de Parelheiros, o Templo Quan-Inn (Rua Rio São Nicolau, s/n; 11 3228-7910) é um complexo de três construções, todas de tradição e arquitetura tibetana. O local é focado na prática religiosa: há pessoas fazendo preces nos oratórios e praticando rituais sagrados. Abre para visita aos domingos e não cobra entrada, mas doações são bem-vindas — são a única receita do local.

Agora que você já sabe como chegar e o que vai encontrar ao chegar, já pode pegar a estrada e visitar algum desses recantos. Aproveite essa oportunidade para se reencontrar consigo mesmo, e, de quebra, explorar uma parte do espaço urbano que você ainda não conhece. Use a hashtag #hellocidades para contar para todo mundo como foi sua descoberta. Redescubra São Paulo em hellomoto.com.br.

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