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Sergio Mallandro leva ‘yeah yeah glu glu’ para lives corporativas

"Não dá para parar de trabalhar", diz ele, que revelou que caiu em pegadinha de médico quando estava internado com Covid-19

Por Guilherme Queiroz
Atualizado em 11 jan 2021, 18h47 - Publicado em 11 jan 2021, 15h31

Chapeuzinho com hélice, terno e gravata: a versão corporativa de Sergio Mallandro. O humorista de 65 anos de idade, conhecido pelos sonoros bordões, viu alguns dos seus planos naufragarem no pouco animador 2020. “Mas não dá para parar de trabalhar”, diz. O artista começou então a oferecer sua presença em reuniões online, já que os eventos corporativos (e os shows de humor) rarearam.

Pode-se pensar que a energia e o fôlego para emendar histórias que sempre arrancam um sorriso do ouvinte se restrinjam ao palco (agora virtual), mas o alto-astral do Mallandro é contagiante pelo telefone. “Uma pessoa que faz um yeah yeah todo dia passa a ser muito mais feliz”, diz ele, revelando a receita para o vigor.

Grande parte de suas aparições é surpresa. E ele garante que atende a todo tipo de empresa. “Grande, pequena, a gente dá um jeito no valor”, afirma o artista, que não quis revelar quanto cobra pelo show.

A apresentação mistura palestra motivacional com anedotas preparadas. “Eu falo sobre os problemas e obstáculos, problema é quando você tá no hospital. O resto a gente vai vencendo”. O ator foi internado com coronavírus em outubro e passou oito dias hospitalizado no Rio de Janeiro.

Sergio Mallandro: live corporativa com bom humor
Sergio Mallandro: live corporativa com bom humor (Reprodução/Instagram/Veja SP)

“Esse país tem que valorizar mais essa turma, merecia muito mais respeito do governo”, diz Mallandro, por um momento sério, mas já emendando um causo. “Quando eu peguei a Covid, no hospital, o médico fez o exame de tomografia. Depois [o doutor] chegou e falou: vai ter que intubar”, lembra. “E aí um segundo depois: PEGADINHA DO MALANDRO! Quase morri de susto. O médico virou e falou: ‘desculpa, mas eu sempre quis fazer isso!’ Levei um susto, mas ri muito”, conta.

“Eu também falo da minha quarentena. Da minha vida como artista: eu com o Silvio Santos, Xuxa, Faustão, Jorge Ben Jor. O pessoal se diverte. O cara fala que tá vindo um palestrante e eu entro e: AAAA YEAH YEAH”, conta o humorista, emendando também um “glu glu”.

Entre os planos que naufragaram em 2020, um filme. “Sergio Mallandro. O Errado que Deu Certo. O diretor é o Pedro Antonio”, conta ele, que afirma que as filmagens devem retornar ainda em janeiro.

A maior parte das contratações é para dias como sexta-feira, o happy hour. “Faço às vezes em uma sexta três lives. De manhã, outra pela tarde e mais uma no final da tarde. Toda semana tem”, diz. “Nessa pandemia fiz também alguns poucos eventos corporativos presenciais. A gente não sabe se o cara tá rindo, se tá put#. Vamos se virando, tá dando certo”.

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Durante a pandemia fez também stand ups no formado drive-in, ao lado do filho, Edgard Cavalcanti, que foi criado na Inglaterra. “Ele é gringo, tem umas palavras em português que não sabe e a gente ia brincando com isso”, lembra o artista, que passou em outubro pelo Espaço das Américas, em São Paulo, recebendo o público dentro do carro.

“Não dá para parar. Tenho equipe. Acabei de fazer campanha para o Nubank, o que vai aparecendo vamos fazendo. Antes fazia show no Teatro Bradesco para 3 000 pessoas, agora não dá. Vamos embora, o importante é trabalhar”, finaliza.

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