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Sambódromo sem energia, atrasos e chuva marcam primeiro dia de desfiles

Problema com carro alegórico da Dragões da Real causou transtornos no Anhembi. Confira balanço sobre a primeira noite do grupo especial

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 22 fev 2020, 09h15 - Publicado em 22 fev 2020, 08h59

A primeira noite do desfile das escolas de samba do grupo especial no Sambódromo do Anhembi contou com imprevistos. Além da chuva, que atrapalhou o desfile da X-9 Paulistana no início da manhã deste sábado (22), outro problema chamou atenção em meio a madrugada: um carro da Dragões da Real enroscou na fiação elétrica do Sambódromo. A agremiação era a terceira a entrar na avenida.

Por volta das 3h, quando a escola da Vila Anastácio encerrava seu desfile e ia para a dispersão, o problema ocorreu. O imprevisto com a Dragões atrasou em quase uma hora o início da apresentação da Mancha Verde, que só conseguiu entrar na avenida por volta de 3h50. A energia precisou ser cortada no Sambódromo para que a organização tentasse tirar o carro dos fios.

A alegoria da Dragões não foi completamente retirada da dispersão, o que foi um estorvo para as demais escolas. Para a Folha de S.Paulo o diretor da Dragões, Ronaldo Guerra, afirmou que a fiação estava mais baixa do que o normal, e os carros estavam na altura permitida pelo regulamento. A Enel, por sua vez, disse que os fios estavam dentro dos padrões técnicos, inclusive a altura.

Outro momento que chamou atenção ocorreu no início desta manhã, durante o desfile da última escola, a X-9. Um carro alegórico da agremiação era formado por duas partes. A estrutura que ligava as plataformas se soltou, e os veículos precisaram ser empurrados por membros da escola de samba até o final do desfile.

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Ordem dos desfiles

Um destaque foi a Barroca Zona Sul, que foi a primeira a pisar na avenida, ainda na sexta (21). Após um hiato de 15 anos sem chegar na elite do carnaval paulistano, a escola entrou com seu enredo com homenagem para Tereza de Benguela, líder negra do século XVIII, que comandou o Quilombo do Quariterê, no Mato Grosso e lutou contra a escravidão.

A Tom Maior, segunda a desfilar, contou com o enredo “É Coisa de Preto”, sobre preconceito racial, e homenageou personalidades como Machado de Assis, Aleijadinho e Marielle Franco. Depois da Dragões da Real, com uma temática sobre o riso, foi a vez da Mancha Verde, que desfilou com os cronômetros paralisados, por conta do problema com a energia elétrica: os jurados usaram aparelhos portáteis para contabilizar a apresentação, que teve o tema “Pai! Perdoai, eles não sabem o que fazem”.

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A penúltima, que entrou com o sol raiando, foi a Império de Casa Verde, que homenageou a cultura libanesa. E por fim, a X-9 com o enredo “Batuques para um rei coroado”, falando sobre os diferentes ritmos brasileiros.

 

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