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Quem é Carlo Acutis, jovem beatificado pela Igreja Católica, e qual sua relação com o Brasil

"Padroeiro da internet" morreu muito jovem, aos 15 anos, vítima de leucemia

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 10 out 2020, 20h32 - Publicado em 10 out 2020, 18h09

A Igreja Católica beatificou, neste sábado (10), Carlo Acutis, um jovem que morreu de leucemia aos 15 anos em 12 de outubro de 2006. A cerimônia de beatificação aconteceu na Basílica de São Francisco de Assis, na Itália, e contou com a presença da família.

Considerado um “influencer” por suas evangelizações na internet, a beatificação do rapaz aconteceu após a Igreja reconhecer o que considera um milagre. A família de um menino brasileiro de Mato Grosso do Sul diz que ele se curou de uma grave doença após ter tocado em uma roupa contendo o sangue de Acutis.

A relíquia está em uma paróquia em Campo Grande, na capital, sob os cuidados do padre Marcelo Tenório. “A criança, me lembro bem, estava raquítica e tinha problemas de pâncreas anular. Ela não comia nada, não ingeria nem sólido nem líquido e teve a cura logo depois”, afirmou ao G1.

(Reprodução/Veja SP)

Carlo Acutis é filho de pais italianos, mas nasceu em Londres, na Inglaterra, em 1992. Logo depois, mudou-se para a Itália com a família. Já adolescente, criou um site em que catalogava cada milagre relatado pela Igreja. Ele também evangelizava por meio digital e ficou conhecido como o “padroeiro da internet”.

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“Em Assis, estamos acostumados ao encanto de São Francisco, que atrai milhões de visitantes e muitos devotos. Mas que um menino que morreu aos 15 anos em 2006 já seja tão influente é algo que só pode ser explicado por motivos sobrenaturais. A atração que Carlo exerce se parece, de certa forma, com a que Francisco de Assis exerceu”, afirmou o bispo de Assis, Domenico Sorrentino.

O frade capuchinho Carlos Acácio Gonçalves Ferreira, reitor do santuário do Despojamento em Assis, onde o jovem está sepultado, também falou sobre o agora beato. “Antes de morrer, quando perguntaram se não estava triste por morrer jovem, ele [Acutis] respondeu: ‘Não, porque eu não desperdicei nem um minuto da minha vida fazendo coisas que não agradam a Deus’. Ou seja, para Carlos, agradar a Deus significa ter uma vida plena. Não agradar a Deus significa desperdiçar a vida”.

Carlo Acutis (Reprodução/Veja SP)

Para o Papa Francisco, apesar de o mundo digital expor pessoas à retração, isolamento ou prazer ao vício, pode haver benefícios. “Não podemos esquecer que neste ambiente há jovens que também são criativos e, às vezes, brilhantes”, disse em referência a Acutis.

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Carlo Acutis, salvo seu trabalho de evangelização na internet, vivia como um rapaz comum da sua idade. Gostava de jogar futebol, videogame e de comer Nutella. Agora, após sua morte, pode virar santo: a beatificação é o primeiro passo para se tornar uma divindade da Igreja Católica.

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