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Com novos terreiros, umbanda ganha público diverso em São Paulo

Ao ter pais de santo ativos nas redes sociais e uma mensagem de acolhimento e caridade, religião vence preconceitos e conquista frequentadores

Por Juliene Moretti Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 21 fev 2020, 11h44 - Publicado em 20 fev 2020, 17h00

Novos terreiros no Itaim Bibi e no Brooklin, guias espirituais que alcançam milhares de seguidores no YouTube, adeptos saindo do armário para assumir sua fé. Há algo de diferente no mundo da umbanda paulistana. Isso ficou nítido no fim da tarde do sábado (15), em uma pequena rua do Jabaquara, no Templo de Umbanda Caboclo Tupinambá e Sultão das Matas, dirigido pelo pai de santo Sandro Luiz Lima, de 46 anos. No salão (que acaba de passar por uma reforma para ampliação), enfileiravam-se oitenta médiuns e cinquenta cambones (auxiliares). Todos estavam disponíveis para receber as 350 pessoas que esperavam com senha em mãos pelo momento do atendimento espiritual. No grupo, de rapazes de chinelo a jovens arrumadíssimos, e até casais de idade. Entre os frequentadores dos pelo menos 1 550 terreiros espalhados pela cidade, há advogados de escritórios tradicionais e economistas de corretoras (que praticamente imploraram para não sair nesta reportagem de VEJA SÃO PAULO). o preconceito ainda é forte e muitos preferem manter a discrição sobre a crença. aos poucos, porém, a umbanda se torna mais pop.

Cerimônia com música e médiuns vestidos de branco no Jabaquara: 350 pessoas na fila para os atendimentos gratuitos com as entidades (Ricardo D'Angelo/Veja SP)

Quem vence a barreira dos estereótipos e chega a uma gira (como é chamada a cerimônia religiosa) pela primeira vez é recebido ao som dos atabaques e coro de vozes femininas e masculinas, no caso do endereço de Sandro Luiz. A atmosfera é vibrante e pode parecer impactante para os novatos, mas costuma seguir um ritual preestabelecido. Há rezas, como a ave-maria e o pai-nosso da Igreja Católica, o momento em que os médiuns incorporam as entidades ou espíritos protetores, numa referência ao kardecismo, e reverências às imagens de santos e orixás, esses do candomblé (leia mais sobre as divindades cultuadas abaixo). Na noite em que os médiuns recebem os guias chamados de Baianos, charutos e cigarros de palha são usados no culto. Depois da recepção inicial, cada visitante é encaminhado para um guia, a quem pede aconselhamento. Há queixas de corações partidos, desentendimentos familiares, desemprego, vícios e depressão — o tema mais recorrente nos últimos anos. “É muita gente sofrendo”, diz o pai de santo.

O público tem chegado aos terreiros por caminhos variados. O nome de Sandro, por exemplo, cresceu por causa de suas composições musicais e do estilo de cantar. “Eu ouço meus guias soprar o refrão e a melodia, e corro para gravar no celular”, conta. Depois, para completar o trabalho, registra os atabaques, inclui em suas giras e posta no YouTube. Qualquer casa de umbanda — ou cultos de outras religiões — tem permissão para tocar as faixas à vontade. “Eu acredito que a música precisa unir mesmo.” Em 2018, ele gravou o DVD Tem que Ter Fé, com direito a show no Tom Brasil no ano passado. “A ideia é sair em turnê para levantar mais verba para o terreiro”, planeja Sandro Luiz.

Barbieri, em seu templo, no Belém: vídeos no YouTube e aulas cheias (Ricardo D'Angelo/Veja SP)

Foi também pelo YouTube que despontaram os seguidores do paulistano Alan Barbieri, que há dez anos abriu o Casa de Lei, no Belém. Ele disponibiliza em seu canal vídeos que explicam — à sua maneira — conceitos da crença. Tudo é postado com um estilo de edição rápido, uma linguagem mais atraente ao jovem. Entre seus vídeos mais acessados está Como Ouvir os Guias Espirituais, com 1 milhão de visualizações. Além desse canal, Alan mantém uma série de cursos sobre o assunto, incluindo aqueles para quem pretende se tornar um dirigente espiritual. No sábado (8), seu espaço recebeu cerca de 200 pessoas para a primeira aula de Formação Doutrinária Umbandista, curso que custa 100 reais mensais e tem duração até novembro deste ano.

Como nas demais religiões, há desavenças internas e diferentes interpretações da doutrina. Os dirigentes mais antigos, por exemplo, olham com desconfiança a divulgação nas redes sociais e principalmente no YouTube. A preocupação é que a exposição de forma massiva de conceitos, rituais e fundamentos antes restritos aos terreiros possa levar a interpretações distorcidas. “Por outro lado, tenho certeza de que por causa desses vídeos muita gente nova está procurando as casas”, pontua Barbieri. “A umbanda está chegando mais perto das pessoas.”

“A religião vem da cultura africana, do negro. Minha Iemanjá tem de ser negra.” Mãe Elisângela Lima, na Vila Taquari (Ricardo D'Angelo/Veja SP)

Desenvolvida no Brasil há mais de 110 anos, a umbanda se dividiu em algumas vertentes. A Tradicional foi escolhida pela mãe de santo Elisângela Lima ao fundar o Templo de Umbanda Luz, Amor e Lei (L.U.A.L.), na Vila Taquari, no extremo da Zona Leste. “Ela fica mais próximo do candomblé, com maior resgate da cultura africana”, diz Elisângela. “É importante que a nossa Iemanjá seja negra, a nossa Iansã seja negra”, reforça. Aos 43 anos (21 deles dentro da religião), ela decidiu só agora abrir o seu espaço. “Meu guia espiritual disse que havia chegado o momento, mas eu relutei”, conta. Neste sábado (22), organizará sua primeira gira sem o auxílio de sua mãe de santo, do terreiro ao qual era afiliada.

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O número de devotos é impreciso (no último censo, eram menos de 0,3% da população do país), mas há sinais evidentes do aumento da procura por aqui. Umbandista de família cigana, o empresário Jefferson Garcias, conhecido como Cigano, viu sua loja de artigos religiosos decolar. Na inauguração, em 2009, a Casa do Cigano já tinha planos grandes. “O espaço tinha de ser iluminado, moderno e com peças bonitas”, idealizava Cigano. Em pouco mais de dez anos, o crescimento foi ainda maior que o planejado. Agora tem quatro lojas, sendo três nacapital e uma, de 1 000 metros quadrados, na Praia Grande. A mais recente, inaugurada na Vila Mascote com o estilo butique, é o seu xodó. “Vi que o público mudou: carros importados começaram a chegar, trazendo senhoras mais elegantes e rapazes bem vestidos”, conta Cigano. A variedade e o preço dos produtos ali também se diferenciam. “Nada de frasquinhos de plástico a 3 ou 5 reais. Desenvolvemos uma fragrância em Paris que custa 299 reais”, afirma. Os perfumes podem ser usados no dia a dia, em oferendas a Iemanjá, ou durante os cultos com a Pombagira, por exemplo.

“Umbandista não faz trabalho para o mal porque sabe que volta para ele. Quem diz ‘trago o amor de volta’ não é da religião.” Pai Cláudio Ricomini, em terreiro no Itaim Bibi (Rogério Pallatta/Veja SP)

A multiplicação dos adeptos impressionou o pai de santo Cláudio Ricomini, que dá aulas na Casa do Pai Benedito, terreiro localizado no Itaim Bibi que segue a linha da Umbanda Sagrada, popularizada pelo pai de santo Rubens Saraceni. Em uma casa que sua mulher, Rosemeire, também mãe de santo, recebeu de herança, ele começou a atender timidamente num espaço reduzido da garagem. Seus cursos (que custam a partir de 20 reais, a distância, e 124 reais, presenciais) passaram a ser tão requisitados que foi preciso ocupar o imóvel todo durante seis dias na semana. Os atendimentos, às quintas, reúnem 150 pessoas para ser ouvidas. “A casa é um temploescola e se mantém com o que é arrecadado com as aulas”, explica Ricomini. “Nenhum outro atendimento é cobrado.” Uma das alunas de Ricomini é a psicopedagoga Marcia Marzocchi, que buscou auxílio, com desconfiança, quando ia se submeter a uma cirurgia no ombro. “Fui por indicação de um amigo e, em três horas com o médium, não precisei mais da operação”, afirma. Intrigada, ela entrou na aula de teologia da umbanda e desenvolvimento mediúnico para estudar o que tinha acontecido. “Eu sou do raciocínio, precisava de explicação”, conta Marcia. Foi arrebatada pela fé, entrou de vez para o terreiro e ainda apresentou o conteúdo para a sua filha, Giulia, que sofria com bullying na escola. “Eu me senti acolhida com os conselhos das entidades e fiquei mais segura”, diz a garota de 16 anos. Foi uma transformação e tanto: Giulia afiou suas posições feministas e passou a não se intimidar com provocações. “Se você quiser um filho menos questionador, não coloque na umbanda”, diverte-se a mãe. Atualmente, Giulia não vê preconceito a respeito de sua religião na escola.

Marcia e a filha, Giulia: sem medo de expor a fé (Alexandre Battibugli/Veja SP)

A adolescência umbandista não foi tão tranquila para Amanda Cardena, hoje com 21 anos. Ela passou por uma escola evangélica e não comentava com ninguém sobre a sua origem: sua avó Solange Sá é mãe de santo e líder de um terreiro em Guarulhos — no futuro, ela deve assumir o posto. “Sempre tive medo de retaliação, por isso falava que acreditava em Deus e só”, lembra Amanda. Seu primo, Victor Simões, 19, percebeu seu amigo de infância se afastar ainda na préadolescência por causa da religião. “Foi velado, mas eu senti muito”, lembra Simões. Neste mês, eles deram início ao curso de Formação Doutrinária Umbandista, de Barbieri, e levaram a amiga Giovanna Tomaz, 20, para conhecer. Criada em família kardecista, ela simpatiza com os cultos há um ano. “Minha mãe ainda tem medo por eu estar conhecendo a umbanda”, afirma Giovanna. Rafael Cavalcante, 29, também estava na aula.

Giovanna, Amanda e Victor: preconceitos vencidos na escola (Ricardo D'Angelo/Veja SP)

Não era bem medo que o mantinha longe, mas, sim, a ideia de que estava errado. “Sou de família de Testemunhas de Jeová, e sempre disseram que eles é que eram os certos”, lembra Cavalcante. Ele tentou ignorar visões espirituais que tinha desde criança, até ficar impossível. “Eu dormia menos de três horas por noite”, afirma. Depois de passar pelo catolicismo e pela igreja evangélica, se encontrou em um terreiro que sempre esteve próximo à sua casa. “Eu me senti bem e comecei a aceitar minha mediunidade. O resultado foi conseguir dormir oito horas, enfim”, completa o jovem. Para não criar mais conflitos com o pai, evangélico, Cavalcante se desdobra para acender suas velas na casa da sogra, mais aberta à prática.

Cavalcante: oferenda a Erês feita fora de casa, para evitar conflitos com o pai (Ricardo D'Angelo/Veja SP)

 

Para o antropólogo e professor Vagner Gonçalves, a aproximação com as crenças afro-brasileiras, caso da umbanda e também do candomblé (leia mais na pág. 23), tem a ver com a flexibilidade de conduta aceita. “Tanto faz se a pessoa é gay, negra, branca, oriental, rica ou pobre. Também há a ocasião do encontro, com música e dança. É a experiência que importa”, explica Gonçalves. “Um terreiro, com suas particularidades, tem em sua essência o discurso de igualdade e cidadania, porque todo mundo vai ser recebido como é”, completa o estudioso. Para os dirigentes, o desconhecimento é a principal causa por trás da tentativa de difamar a cultura, tentando atribuir conotações negativas a termos como macumba (palavra que na origem faz referência a um antigo instrumento de percussão africano). “As divindades são seres da natureza, e nós a amamos”, diz o pai de santo Edson dos Anjos, presidente da Associação Paulista de Umbanda. “Há um estigma dos elementos da nossa fé que é preciso desconstruir”, diz ele, que mantém um terreiro em Sapopemba. “Exus e Pombagiras são as principais vítimas, e eles nada mais são do que seres de luz que buscam a evolução, assim como todo ser humano”, explica Dos Anjos. “Eles têm um trabalho muito forte, simbolizam o movimento. O que pedir para eles vai ser realizado”, declara Ricomini. Há quem deseje manipular essas forças para atingir alguém ou fazer o mal? Sim. “Mas umbandista não faz esse tipo de trabalho porque vai contra o que a religião prega, e todo mundo sabe que o que vai volta para você mais forte”, afirma Ricomini.

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“A casa está aberta para quem quiser. Damos atenção àqueles que precisam, mas não sairemos laçando adeptos.” Pai Marcelo Carvalho, no Tatuapé (Alexandre Battibugli/Veja SP)

Para aqueles que gostariam de conhecer um terreiro, cabe um aviso. Os templos têm dinâmicas diferentes, e é importante buscar uma casa alinhada aos seus valores. Nesse sentido, a indicação de antigos frequentadores, ou o boca a boca, é o principal instrumento para atrair novos adeptos. O pai de santo Marcelo Carvalho assumiu há cinco anos a liderança do Templo de Umbanda Caboclo Mata Virgem e Pai Thomas de Angola, na Vila Carrão, na Zona Leste. Analista da área de compliance de um banco, ele pratica sua religião de forma discreta. “Não escondo se alguém me pergunta, mas não vou sair angariando adeptos”, diz Carvalho. Na sua casa, não há placa nem outra indicação de que funciona ali um terreiro — só chega quem já conhece. “É bem familiar, e ninguém é obrigado a ficar. Mas o ambiente é tão agradável que mesmo quem é de outras religiões vem conferir e até ajuda na casa.”

“O amor e a caridade são os conceitos passado pelo Pai Zélio, e são eles que nos guiam.” Ronaldo Linares, fundador do Santuário Nacional de Umbanda, em São Bernardo (Rogério Pallatta/Veja SP)

Fundada em 1908, no Rio de Janeiro, a umbanda surgiu quando Zélio Fernandino de Moraes, com 17 anos e criado em família católica, recebeu uma entidade durante uma sessão espírita. Ali, nasceu o Caboclo das Sete Encruzilhadas, que abriria espaço para outros guias, como os pretos velhos (ex-escravos associados à sabedoria) e os caboclos (índios). O sincretismo religioso mesclou Ogum com São Jorge e Xangô com São Jerônimo, por exemplo. “Zélio também se valeu de outros dois conceitos: o amor e a caridade”, explica o pai de santo Ronaldo Linares, de 84 anos, hoje o único dirigente que teve contato direto com o fundador, nos anos 70. Linares foi responsável por expandir a religião por aqui. Entre suas missões está a construção do Santuário Nacional de Umbanda, em São Bernardo do Campo, que atualmente recebe 2 000 pessoas por semana. Antes devastada, uma área de 645 000 metros quadrados onde havia uma pedreira desativada ganhou vida nova a partir do fim da década de 70. Ele recrutou ajudantes e começou a replantar o terreno, agora completamente arborizado. Há por ali uma cachoeira, pedras (para oferendas a Xangô) e totens de homenagens às divindades. “Assim a gente não suja a natureza e ninguém atrapalha os nossos rituais”, explica Linares. “Antes, víamos muita gente humilde chegando. Agora, pessoas com grau de instrução mais alto também se aproximam da fé. De roupa branca, todo mundo convive junto, sem distinção”, diz o Pai Ronaldo.

Candomblé: fé da África
A religião trouxe o culto aos orixás para o Brasil e, mais tarde, influenciou a criação da umbanda

De matriz africana, o candomblé agregou crenças de diferentes nações que foram escravizadas. Como o louvor aos orixás era proibido por aqui, eles foram associados aos santos católicos. Ainda que as mesmas divindades componham a umbanda, há distinções significativas entre as religiões. Nas roças, como também são chamados os terreiros de candomblé, é mais comum ouvir cantos em línguas africanas. Criado em 1950 e tombado pelo Condephaat em 1990, o Axé Ilê Obá é comandado pela ialorixá Mãe Paula. “A gente aceita o filho na sua plenitude”, diz ela, revelando que as portas abertas e a ausência de julgamentos sobre o comportamento do fiel estão presentes ali.

“Não há julgamentos. A gente aceita o filho na sua plenitude.” Ialorixá Mãe Paula, do Axé Ilê Obá, no Jabaquara (Rogério Pallatta/Veja SP)

Os ritos, porém, são mais rígidos e custam mais caro que na umbanda. Uma primeira consulta com a mãe ou o pai de santo, quando se jogam os búzios, pode sair na faixa de 200 reais. “O processo de iniciação envolve raspar a cabeça e ficar dentro do terreiro por dias”, pontua o antropólogo Vagner Gonçalves. “Esse processo é um renascimento. Oferecemos o ori, que significa cabeça em iorubá, ao orixá”, explica Mãe Paula. Entre as polêmicas que rondam a prática está o sacrifício de animais. “O abate se dá da mesma forma que a prática kosher, por exemplo. Em vez do rabino, sou eu que acompanho. Nós fazemos a ritualística, cozinhamos e comemos com todo mundo junto, não há crueldade”, garante Mãe Paula.

As divindades e suas forças
Dos cultos das nações africanas, os orixás deram origem ao candomblé e compõem também a umbanda. A seguir, alguns dos mais conhecidos.

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Iemanjá
Divindade mais conhecida pelos brasileiros, ela está associada à criação, gestação e fertilidade. A prática de pular as sete ondas no fim do ano veio de um fundamento dos terreiros. Na Bahia, é homenageada no dia de Nossa Senhora dos Navegantes.

Ogum
Orixá da ordenação divina, da força, da guerra e da defesa. É representado com a espada e o escudo. Cultuado quando se precisa de coragem e determinação. Na maior parte do país, é sincretizado com São Jorge.

Obaluaê
É a divindade da evolução dos seres, da transformação. Um de seus símbolos é a pipoca, que representa a mudança. Ele é São Lázaro.

Oxum
Divindade feminina ligada à prosperidade, não apenas material. É sincretizada com Nossa Senhora da Conceição. “Ela reúne a riqueza e o amor de todas as formas”, diz Cláudio Ricomini.

Erês
São os orixás crianças, normalmente representados por gêmeos. A simbologia está ligada à inocência e à alegria. No catolicismo, seriam Cosme e Damião.

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Oxóssi
Representado com arco e flecha, é uma divindade associada à caça, à busca e à coragem. É dele a responsabilidade de trazer o sustento e a fartura. São Sebastião é um dos santos católicos relacionados.

Xangô
É a divindade da justiça. Ele mesmo criou as leis. Com isso, também representa o bom-senso e o equilíbrio. É buscado quando se sente a necessidade desses dois aspectos. Vem também associado a São Jerônimo.

Iansã
Divindade dos raios e das tempestades, é conhecida pela coragem, dinamismo, inquietude e alegria. No catolicismo, é sincretizada com Santa Bárbara.

Oxalá
Normalmente, sua representação vem com a imagem curvada, que simboliza o mundo sendo carregado nas suas costas. É a divindade da criação e da sabedoria, por isso é associado também à imagem de Jesus de braços abertos.

Nanã
Associada a Sant’Ana, mãe de Maria e avó de Jesus, a divindade tem o poder de afastar sentimentos ruins para a evolução da espiritualidade. É cultuada também pela grande sabedoria.

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Publicado em VEJA SÃO PAULO de 26 de fevereiro de 2020, edição nº 2675.

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