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Projetos do Masp e da Pinacoteca recebem prêmio de casa de leilão

Exposições foram as favoritas do júri da Sotheby's; instituições envolvidas foram premiadas com 1 milhão de reais

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 14 fev 2020, 15h51 - Publicado em 9 nov 2019, 10h10
Parte do projeto OPY, um dos vencedores da premiação (Reprodução/Veja SP)
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O Museu de Arte de São Paulo (Masp) e a Pinacoteca receberam nesta sexta-feira (8) um prêmio de 1 milhão de reais da famosa casa inglesa de leilões Sotheby’s. É o terceiro ano que a entidade realiza essa premiação que visa valorizar áreas consideradas negligenciadas no mundo da arte.

Os museus brasileiros venceram a disputa graças a duas exposições. Na Pinacoteca, por conta do projeto OPY, previsto para 2020 e que pretende abordar a ausência da cultura indígena dentro de museus. Trata-se de uma iniciativa da Pinacoteca em conjunto com a Casa do Povo e a aldeia indígena Kalipety, de origem Guarani Mbya, localizada na Zona Sul de São Paulo. Pela primeira vez, a aldeia é contemplada por um prêmio desta natureza.

Já no Masp, em razão da exposição prevista para 2021, cujo foco será mostrar a cultura e a arte visual das histórias dos índios do mundo todo, entre os séculos 16 e 21. Entre os curadores estão Lilia Moritz Schwarcz e pesquisadores da Austrália.

Criador do prêmio e vice-presidente da Sotheby’s, Allan Schwartzman enfatizou a importância das questões indígenas e valorizou o trabalho das instituições vencedoras. “Ao reconhecer esses projetos, esperamos abraçar uma cidade e um país que lidam com essa sua principal questão – questão que é igualmente importante para o resto do mundo”, afirma.

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O Masp e a Pinacoteca terão de dividir o prêmio, pago em libras. Os vencedores são escolhidos por meio de um júri, composto pelo presidente do conselho de artes da Inglaterra, Nicholas Serota; pela curadora-chefe do Hammer Museum em Los Angeles, Connie Butler; pela ex-curadora do Whitney Museum of American Art, em Nova York, Donna de Salvo; pela diretora do Museu Van Gogh, em Amsterdã, Emilie Gordenker; e por Schwartzman.

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