Cachê do cantor Gabriel Diniz vai às alturas com sucesso de ‘Jenifer’
Cantor anda fazendo cerca de vinte shows por mês no embalo do hit do verão
Os dias mais quentes do ano costumam vir acompanhados de algum novo sucesso que ganha o título de “hit do verão”. Em 2018, os funks Envolvimento, de MC Loma, e Vai Malandra, de Anitta, se tornaram a trilha sonora do Carnaval.
Em 2019, a faixa da vez é a grudenta Jenifer, interpretada pelo cantor campo-grandense Gabriel Diniz, 28. O videoclipe da produção no YouTube ultrapassou 100 milhões de visualizações. Neste embalo, o artista anda fazendo pelo menos vinte shows por mês, com um cachê médio de 125 000 reais.
A canção foi composta por oito músicos, parte de um grupo goiano chamado Big Jhows. Inicialmente, quem comprou os direitos autorais da música foi o cantor Gusttavo Lima, que inclusive tocou o hoje conhecido refrão em um festival em julho do ano passado, em Campina Grande, na Paraíba, mas nunca a gravou.
A produção chegou, então, aos ouvidos de Diniz, que a adquiriu de Lima. Antes de atingir o topo das paradas do Spotify Brasil, o artista já era conhecido no Nordeste e fazia parcerias com nomes de destaque, como Léo Santana.
O interesse do rapaz pela música começou inocentemente, aos 13 anos. “Pedi um violão de presente, no tempo das revistinhas sobre o assunto, e fui devagarzinho aprendendo”, conta. Aos 15, já tinha uma banda de garagem. A brincadeira não parou, o acompanhando até a faculdade. “Entrei em engenharia elétrica na Universidade Federal de Campina Grande, na Paraíba.”
A carreira na música, contudo, começou a demandar maior atenção, depois que ele decidiu investir em seu projeto solo. “Parti em busca do meu sonho.” A aposta deu certo. Ganhou destaque com uma mistura de forró e sertanejo. Jenifer, no entanto, se mostrou um trampolim. “Ela está quebrando barreiras, me dando oportunidade de mostrar meu trabalho pelo Brasil inteiro”, comemora.
O timbre de voz de Diniz lembra o de outro astro do ramo: Wesley Safadão. “É muito bacana ser comparado com ele, um cara respeitado no país todo”, explica ele, que mantém uma relação próxima com o “concorrente”. “Sempre trocamos ideias, telefonemas… Temos uma afinidade legal.”