Com pedido de recuperação judicial aprovado na última quarta, 26, o parque de diversões Hopi Hari poderá seguir funcionando, até que consiga organizar parte de suas finanças. A medida judicial, aprovada na 1 ª Vara Cível de Vinhedo, deve bloquear as dívidas, estimadas em 329 milhões de reais, do empreendimento por seis meses. Com o caixa em baixa, porém, o negócio opera parcialmente desde 12 de outubro.
Instalado na Rodovia dos Bandeirantes, voltou a receber visitantes com apenas cerca de 45% dos brinquedos em atividade, entre eles a montanha-russa Montezum – feita de madeira e um dos carros chefe do espaço.
Outras atrações, a exemplo da roda-gigante, a montanha-russa Katapul e o balanço Truque de Pinguim estão fechados por conta de falta de manutenção. Os frequentadores poderão, entretanto, participar da atração Hora do Horror até dia 4 de dezembro, com funcionários fantasiados de monstros circulando pelo local.
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Em seus tempos áureos, em meados de 2011, o Hopi Hari chegou a receber 60 000 visitantes em um único fim de semana – entre quinta e domingo da semana passada foram cerca de 10 000.
O parque começou a sentir os primeiros sintomas da crise em fevereiro de 2012, quando a adolescente Gabriela Nichimura, de 14 anos, foi arremessada para fora de um brinquedo a 20 metros de altura e morreu. Houve ainda arrastões e greve de funcionários.