Exposições imperdíveis para o feriado prolongado
Programe-se: uma seleção de mostras para quem fica na cidade nos próximos dias
Quem ficou na capital paulistana nesse feriado prolongado tem programação cultural de sobra para aproveitar. No último mês, alguns museus e galerias inauguraram suas últimas exposições do ano, para fechar o calendário artístico com chave de ouro. Confira abaixo uma seleção de mostras em cartaz imperdíveis e os dias de funcionamento durante o feriado prolongado:
Sábado (12)
Foto_Invasão: o Red Bull Station promove exposições, instalações, projeções, debates e vendas de fotografia, que tomam todos espaços da instituição no centro. Os destaques da programação gratuita são os coletivos que apresentam seus trabalhos nos ateliês e no porão do centro cultural, entre 11h e 20h.
Anna Bella Geiger, na Mendes Wood DM: último dia para visitar a mostra da carioca, que usa mapas para discutir questões de território.Em sua nova individual Circa MMXVI: Obras Inéditas e Algumas Conhecidas, ela apresenta versões antigas e contemporâneas de suas cartografias. Entre 12h e 16h, há o lançamento gratuito da revista A Recreativa com intervenção da artista.
Domingo (13)
Dividing Lines, na fachada da Fiesp: A obra Diving Lines consiste em registros de paisagens de São Paulo em 360o, criados com um scanner panorâmico. Projetadas na fachada do edifício da Fiesp, as imagens integram uma imersão em realidade virtual com óculos 3D. O trabalho foi produzido pelo coletivo britânico Marshmallow Laser Feast e outros treze artistas brasileiros.
Alex Flemming, no MAC: Aos 62 anos e com quatro décadas de carreira, Alex Flemming ganha retrospectiva no MAC. Já no título da mostra, porém, fica claro que o paulistano que se divide entre o Brasil e a Alemanha está longe de parar. RetroPerspectiva reúne um conjunto de 110 obras coloridas, feitas com materiais inusitados como malas de viagem, computadores e roupas.
Segunda (14)
Héctor Zamora, no CCBB: Com curadoria de Jacopo Crivelli Visconti, a exposição faz uma retrospectiva de trabalhos do artista mexicano conhecido pelas suas performances, que evidenciam temas como a informalidade atual e o trabalho operário.
Arte Moderna, na Pinacoteca: a mostra reúne 110 obras da arte moderna, assinadas por nomes como Tarsila do Amaral, Lasar Segall e Portinari, além de artista concretos e neoconcretos, a exemplo de Lygia Clark e Waldemar Cordeiro. Ao lado das outras mostras em cartaz, o museu passa a ser o único da cidade que, com 700 obras distribuídas em 2 000 metros quadrados, conta a história da arte no Brasil do século XVIII até o XX, chegando a meados da década de 70.
Dublê de Corpo, na Carbono Galeria: obras inéditas de quinze artistas falam sobre o corpo. No lugar de representações simples de nu artístico ou imagens ligadas à religião, por exemplo – temáticas constantes na história da arte – obras contemporâneas preferem a anatomia capaz de abordar, de modo abstrato, temas como fetiche, dor e política.
Terça (15)
Bienal de São Paulo: com duração até o dia 11 de dezembro, a mostra Incerteza Viva reúne 330 trabalhos, sendo que 70% desse total foi criados especialmente para a ocasião. Confira a série de vídeos Por Dentro da Bienal, em que artistas da exposição são entrevistados pela VEJA SÃO PAULO. No feriado, a mostra fica aberta entre 9h e 19h.
O Útero do Mundo, no MAM: Um ou outro momento impulsivo acontece com todo mundo. Muitas vezes, ele é seguido de arrependimento — mas há ocasiões em que provoca epifania. A curadora Veronica Stigger faz um elogio aos instantes em que o corpo está fora de controle, indomável, com a reunião de 280 obras de 120 artistas.