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Danni Suzuki diz que papel em ‘Sol Nascente’ era seu e Antonelli responde

Walter Negrão confirmou que personagem foi criada para Suzuki, que foi substituída pela Globo

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
1 set 2020, 14h21

Walther Negrão, autor da novela Sol Nascente, disse ao jornalista Flavio Ricco na última segunda-feira (31) que criou a história da protagonista da novela especialmente a Danni Suzuki, e que não teve culpa pelo afastamento da atriz, substituída por Giovanna Antonelli.

“Eu estava em São Paulo, quando recebi um recado do Rio, da minha colaboradora Suzana Pires, sobre a necessidade de substituir a Danni. Foi me passado que ela não tinha ido bem nas leituras de texto e seria substituída por uma atriz mais experiente e conhecida”, disse Negrão ao jornalista.

Quando a novela foi lançada em 2016, Walther disse ao site Ego: “Tentamos achar nos testes uma protagonista japonesa, mas não encontramos uma com status de estrela. Eu precisava disso, a Globo queria uma estrela. Novela tem um custo muito alto, não dá para arriscar”.

Na época, o público criticou que a história, tendo como protagonista uma família de descendentes de japoneses,  fossem interpretados por atores brancos. O pai da família foi interpretado por Luis Melo e a filha por Giovana Antonelli.

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A polêmica foi avivada no último domingo (30), quando usuários das redes sociais lembraram de uma live feita por Dani e a atriz Bruna Aiiso. Na live, Danni Suzuki disse: “Eu era a protagonista da novela. Tinha sido escrita pelo Walter Negrão pra mim. Ele me chamou pra conversar. Pesquisou minha vida. Fez a história de japonês com italiano, que é a minha história. Ela era designer porque eu fiz design industrial, ela surfava porque eu surfava. Enfim, foi toda construída em cima da minha vida real”.

A atriz Giovanna Antonelli decidiu se pronunciar sobre o assunto. “Jamais disputei ou troquei de papel com esta atriz na minha carreira. Colocar meu nome nesta situação é vergonhoso”, disse ela em comentário no Instagram.

Acusada de whitewashing (branqueamento, ou seja, escalar atores brancos em papéis que deveriam pertencer a profissionais de outras etnias), a Globo, em nota, disse “desconhecer as informações prestadas” e informou que “os critérios de escalação das obras são técnicos e artísticos”. Confira a íntegra da nota:

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“Desconhecemos as informações prestadas. Os critérios de escalação das obras da Globo são técnicos e artísticos. São avaliados vários aspectos, como adequação ao perfil do personagem, disponibilidade do elenco, composição total do casting, dentre outros. E essa decisão não cabe apenas a um profissional e sim a um time, composto por autor, diretores e diretoria de Entretenimento da empresa.”

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