Prestes a completar dez anos de vida, a marca Cansei de Ser Gato terá pela primeira vez seu próprio endereço em São Paulo. Em frente ao Parque Augusta (e ao lado de uma unidade da Petz), o espaço, de 214 metros quadrados, vai reunir todos os itens da loja voltada para gatinhos de estimação — de camas e arranhadores a brinquedos e roupas. “Vamos sintetizar nesse local o universo digital que criamos lá em 2013”, resume Stéfany Guimarães, que comanda a empreitada com a sócia Amanda Nori.
O negócio nasceu com a chegada do Chico, o gato da dupla, que em pouco tempo conquistou a internet ao aparecer caracterizado com fantasias e imitando personalidades como Rita Lee. “Percebemos como ele era fotogênico e começamos a postar sem pretensão nenhuma. Em pouco tempo já tínhamos 20 000 seguidores e decidimos abrir a empresa e criar esse personagem do Chico”, conta Amanda.
O rosto do gatopropaganda estará espalhado por todos os cantos da loja, prevista para abrir na primeira semana de agosto e projetada com áreas instagramáveis, um cantinho para ouvir o podcast da marca e ambientes para os gatos e seus donos interagirem.
“Os ‘gateiros’ não têm muito aonde ir, pois não levam o gato para passear de coleira na rua como os cachorros, então queremos unir essa comunidade na loja”, diz Stéfany. A proposta é uma evolução do projeto DMF — Dominação Mundial Felina, uma turnê que passa por estados brasileiros e reúne gatos e humanos em lojas de pets.
“Na busca por conforto absoluto, os gatos querem alguém que saiba do que eles precisam e a ideia é doutrinar os humanos para servi-los da melhor forma”, explica Amanda sobre esses eventos. “Os participantes ganham um crachá para fazer parte desse grupo, que tem benefícios exclusivos e no lançamento da loja também vai receber um brinde.”
Embora as duas comandem os negócios, a página oficial da marca não deixa dúvidas sobre quem é dono de tudo: Chico, o “ator, modelo, dançarino, escritor, influencer, podcaster, blogueiro, CEO e líder da dominação mundial felina”. “Ele é bem egocêntrico, por isso mesmo estará por todos os lados na loja, só não vai estar como pessoa física”, diverte-se Stéfany. “A verdade é que ele é meio antipático em locais públicos.”
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Publicado em VEJA São Paulo de 20 de julho de 2022, edição nº 2799
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