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Conheça o casal que quer florir as Marginais Pinheiros e Tietê

Alessandro Marconi e Carolina Sciotti tocam o projeto Mil Orquídeas Marginais

Por Alessandra Freitas
Atualizado em 5 dez 2016, 11h37 - Publicado em 27 fev 2016, 00h00

Há dez anos, o orquidófilo Alessandro Marconi deixou o curso de engenharia mecatrônica na Unip para dedicar-se a uma paixão. Encantado por orquídeas, aceitou um trabalho como técnico no Orquidário Morumby, onde se dispôs a cuidar das flores e a estudá-las por um ano. “Li muito, e percebi que várias plantas cultivadas por especialistas ou colecionadores não existiam mais em abundância na cidade”, conta Marconi. A descoberta fez com que ele e a namorada, a produtora Carolina Sciotti, resolvessem abrir a ONG Mil Orquídeas Marginais, que tem o objetivo de replantar a espécie ao redor das marginais Pinheiros e Tietê. O local já foi território de variedades nativas desse gênero, extintas devido ao tempo e à poluição. O projeto, criado em setembro de 2014, visa a inserir no espaço 1 000 mudas da Cattleya loddigesii, uma variação cor-de-rosa da flor . “Até agora, já colocamos 700 orquídeas nas matas ao redor do rio”, afirma Carolina. De acordo com o casal, a meta deve ser alcançada em abril do ano que vem.

Para dar visibilidade à ação, eles montaram uma página no Facebook, que contabiliza quase 10 000 curtidas. Por lá, combinam dias específicos para que voluntários interessados possam ajudar com as mudas. “Já chegaram a aparecer vinte pessoas em um só dia”, relata Marconi. Em uma viagem até a marginal, eles conseguem plantar cerca de cinquenta orquídeas de uma vez. Quem não pode comparecer tem a opção de contribuir financeiramente com a ONG. Basta acessar o site milorquideasmarginal.iluria.com e comprar uma unidade, ao custo de 35 reais. “Cada flor vendida é amarrada a uma árvore do canteiro, onde também colocamos uma placa com o nome do doador como forma de agradecimento”, explica. Segundo Carolina, um dos objetivos do projeto é embelezar o Pinheiros e recuperar um pouco da vegetação que existia por ali. “Queremos que as pessoas vejam aquilo como um rio, e não como um esgoto entre duas pistas de trânsito”, completa o orquidófilo. O próximo passo é expandir a empreitada. “Pretendemos ir para áreas verdes e praças da capital. Um dos primeiros locais da fila é o Parque Burle Marx”, afirma Carolina.

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