Ibirapuera fará três anos de gestão privada com lucros e sem marquise
A Urbia, concessionária que passou a administrar o parque, investiu 120 milhões em melhorias no período
Em outubro, o Parque Ibirapuera completa três anos sob gestão privada.
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A Urbia, que passou a administrá-lo, investiu 120 milhões em melhorias no período. Na única pesquisa da prefeitura, em junho do ano passado, 94% dos usuários aprovavam o modelo.
Em 2023, a operação do parque dará lucro: patrocínios, eventos e outras receitas renderão 100 milhões de reais, enquanto os custos serão de 68 milhões — quando era gerido pela prefeitura, a manutenção era de aproximadamente 25 milhões ao ano. “O modelo é viável”, diz Roberto Capobianco, presidente da Construcap, controladora da Urbia.
O desafio atual é a marquise, interditada desde 2020. Em agosto, a Urbia propôs que a própria Construcap execute a obra, orçada em 72 milhões — será paga pela prefeitura. “Além de poupar a licitação, reduziríamos de dezoito para dezesseis meses o prazo da reforma”, diz Capobianco. A ideia está sob análise do Tribunal de Contas.
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1º Ibirapuera– 50,4%
2º Villa-Lobos – 16,9%
3º Água Branca – 4,3%
Publicado em VEJA São Paulo de 25 de agosto de 2023, edição nº 2856