Paulistana abre ateliê de flores para ajudar refugiados
Jovem de 19 anos inaugurou espaço em Alto de Pinheiros com objetivo de financiar causa humanitária
A paulistana Gabriela Shapazian, de 19 anos, que se dedica à causa dos refugiados, acaba de abrir um espaço físico, em parceria com sua mãe, Kety, 52, para vender flores em Alto de Pinheiros. O ateliê, chamado Flores para os Refugiados, tem como objetivo financiar o trabalho humanitário internacional da jovem.
Desde de 2015, ela acompanha intensamente o tema. Em dezembro daquele ano, resolveu viajar para a ilha grega de Lesbos, na companhia da mãe. Foram passar dez dias e, no fim, acabaram, por 45 dias, trabalhando com o recebimento de barcos carregados de crianças e adultos sírios.
Ajudavam com a distribuição de alimentos e roupas e separavam doações. Gabriela só voltou ao Brasil para terminar o ensino médio. “A motivação são as pessoas. Tem muita coisa a ser feita”, diz. Desde então, não parou mais. Ela passa em média seis meses do ano na Grécia. Foram mais de dez viagens. Eventualmente, para na Turquia e na Sérvia para trabalhar também.
Em 2016, mãe e filha começaram a ajudar refugiados aqui no Brasil. Kety ganhou flores de uma síria como forma de agradecimento. Foi aí que surgiu a ideia de vendê-las. Iniciou em semáforos na região de Pinheiros, depois passou a participar de bazares e eventos na cidade e, por fim, se dedicou a um negócio.
Elas transformaram a casa onde moram na Zona Oeste em um lindo ateliê, com visitas apenas com hora marcada. Ali, rolam eventos, workshops e venda de flores sob encomenda. Os arranjos são únicos e naturais. Há vasos com opções secas ou frescas. Os preços variam de 200 a 750.
Existe a opção de fazer assinatura e receber um produto toda semana. O valor para os tamanhos médios é 400 reais e 520 reais para os grandes.
Flores para os Refugiados. Tel. 98255-6688