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E-commerces lançam lojas físicas com entrega em domicílio

Adeus, sacolas: nas unidades das marcas, compre por tablets e computadores e receba tudo em casa no mesmo dia

Por Laís Franklin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 4 jul 2017, 18h25 - Publicado em 23 jun 2017, 19h32
O guide shop da Amaro, na Oscar Freire: sem caixas para pagamento (Divulgação/Veja SP)
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Entre na loja, gaste o dinheirão que for, mas saia de mãos abanando. A experiência incomum tem ganhado força na capital. Nos chamados guide shops, estabelecimentos ligados a um e-commerce, não existem caixas para pagamento. Com a ajuda de vendedoras, as compras são feitas no próprio site do negócio por meio de tablets e computadores espalhados pelo espaço. O local funciona como uma espécie de vitrine dos produtos da página da marca. Podem-se experimentar os artigos e ali há apenas uma peça de cada tamanho.

Ficou interessado? Pague na hora e receba em casa no mesmo dia. O maior expoente do modelo na cidade é a Amaro. Criada em 2013, a etiqueta de roupas e acessórios femininos abriu o primeiro negócio em julho de 2015, no Shopping Pátio Higienópolis. Hoje, há oito unidades paulistanas e outras quatro estão previstas para ser abertas até o fim do ano.

A mais recente foi inaugurada na Rua Oscar Freire, no último dia 7, recheada com cerca de 270 modelos. O frete é gratuito (no site, a condição só vale para pedidos acima de 399 reais) e a mercadoria chega no mesmo dia à casa de quem mora na capital, no caso das compras realizadas até as 18 horas.

“É mais uma forma de divulgação”, diz Sandra Hayashida, diretora de vendas e varejo da Amaro. “Conquistamos para o e-commerce um novo público, que não viria pela internet.” Para não saírem de mãos vazias, os clientes mais gastões recebem na saída mimos como velas.

Para os empresários que investem na moda, uma das vantagens é ganhar um espaço para expor seus produtos, sem precisar de um estoque grande. Além disso, contar com um depósito central para abastecer todos os canais de venda evita o problema de falta de artigos no momento da compra. “Nossos guide shops correspondem a 15% do total das vendas e 25% dos novos clientes”, afirma o diretor do e-commerce de roupas Basico.com, Daniel Cunha.

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Criado em 2013, o site conta com três pontos de venda nesse esquema, o último deles aberto em maio, na Vila Madalena. De móveis e itens de decoração, a MinD, do grupo Imaginarium, prometia a inauguração de seu primeiro negócio do tipo em São Paulo na quinta (22), no mesmo bairro. Outras marcas também contam com a opção de venda on-line em suas lojas, caso da Beleza na Web e das empresas de sapatos Shoestock e CNS.

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