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Especialistas dão dicas de como renovar sua casa para 2020

A ideia é começar o novo ano com o pé direito sem grandes reformas

Por Rafaela Bonilla
Atualizado em 3 jan 2020, 11h04 - Publicado em 3 jan 2020, 06h00

Energia fluida

Já ouviu falar nos benefícios do feng shui? De acordo com a arquiteta Roberta Cordeiro, consultora dessa corrente chinesa milenar, as energias que circulam pela casa afetam cada um dos moradores. “Quando se conseguem potencializar os pontos fortes daquele local, a pessoa passa a dormir melhor e sente-se mais segura e equilibrada”, acredita. Para pôr em prática, dê atenção à posição dos móveis: nunca coloque cadeiras, sofás e camas de costas para portas e corredores. Outro ponto importante é ter um bom fluxo de circulação, com espaço para passar sem tropeçar nos objetos, como visto na imagem acima, de um projeto de Roberta realizado em conjunto com a arquiteta Nathalia Ruiz. Busque ainda trazer memórias pessoais, como lembranças de viagem, e elementos da natureza.

(Renato Navarro/Veja SP)

Pinceladas de cor

Para o arquiteto Jean de Just, uma ou algumas latas de tinta conseguem transformar a decoração sem que seja preciso desembolsar muito dinheiro. Não tenha medo de ousar. No lugar de colorir toda a parede, dá, por exemplo, para pintar uma parte e deixar uma faixa em branco de aproximadamente 30 centímetros próximo ao teto. Outra opção consiste em utilizar fita – crepe para criar desenhos, como listras. Está em alta também brincar com texturas. Encontram-se no mercado tintas que imitam cimento queimado e até veludo. Na opinião do profissional, tons escuros ficam liberados, pois transmitem clima intimista. E ele sugere: “Selecione sempre os tons que você ama”.

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Faça-se a luz

“A iluminação é fundamental para trazer sensação de aconchego a um ambiente”, explica a arquiteta de interiores Paola Ribeiro. Uma dica simples que faz toda a diferença: trocar as lâmpadas de luz branca pelas de tons quentes e, na cozinha e nos banheiros, utilizar um mix dos dois tipos. Abuse da iluminação indireta, com abajures, luminárias de chão, arandelas e pendentes. Nesse caso, pense no que você quer destacar, como obras de arte e quadros, mas sempre de forma discreta. Quando possível, aproveite a claridade natural e aposte em cortinas mais transparentes, que possibilitem a entrada do sol.

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Menos é mais

O arquiteto Nildo José, conhecido por seus trabalhos que seguem o preceito “menos é mais”, sabe a importância de selecionar apenas o essencial quando se trata de decoração de interiores. “O minimalismo conversa com a necessidade atual de repensarmos nosso consumo”, diz. Quem quiser seguir o estilo deverá manter apenas os artigos que tenham alguma utilidade ou importância afetiva no lar. “Não se trata de um minimalismo frio, a gente ‘aquece’ o ambiente por meio de materiais ou pela história do cliente”, explica. Para completar, escolha cores neutras e texturas diversas para tapetes, mantas e almofadas.

Sem tralhas

Quanto tempo você já desperdiçou ao procurar uma roupa perdida no armário? Aproveite a virada do ano para botar ordem na residência. A personal organizer Cora Fernandes aconselha focar a praticidade. O primeiro passo é livrar-se de produtos vencidos, como maquiagens e alimentos, e também daquilo que não se usa mais, como eletrodomésticos parados e roupas amareladas. Na segunda etapa, encontre um lugar específico para cada item (separe um recipiente para todas as bijuterias, por exemplo) e não os misture nem os deixe espalhados. Se necessário, compre organizadores, do naipe de caixas e separadores de gaveta.

Verde que te quero verde

As plantas costumam ficar bonitas em qualquer tipo de decoração e podem trazer benefícios à saúde. “Cuidar delas é um momento de desacelerar o ritmo de São Paulo”, acredita Denise Yui, arquiteta e cofundadora da loja especializada Selvvva. Na hora de organizar os vasinhos, a tendência consiste em distribuir o verde por alturas diferentes, utilizando suportes de metal e pendentes coloridos. Se tiver dificuldade em não deixar a planta morrer, Denise afirma que o segredo é observar a umidade da terra e a quantidade de luz natural disponível. Os iniciantes podem procurar espécies mais resistentes, como jiboia, pacová, filodendro e aglaonema.

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(Divulgação/Divulgação)

Priorize seu estilo

Sua casa deve respirar seu estilo. De camisas de time a coleções de xícara, o arquiteto Michel Safatle transformou todo tipo de hobby em elemento decorativo. “É uma maneira de relembrar as boas memórias”, explica. Vê-se como uma boa saída, no caso de objetos como bicicletas, guitarras ou até roupas queridas, pendurá-los nas paredes ou encapsulá-los em redomas de acrílico. Coleções diversas também se mostram ótimos itens para ficar sempre à vista. Vanessa Padro, fundadora da startup de decoração on-line Archie, dá outro conselho: “Ajuste os cinco sentidos com sua personalidade, trazendo elementos visuais, cheiros e uma playlist”.

(Matheus Iltchechen/Veja SP)

Faça você mesmo

Não é preciso sair comprando coisas novas para reformular o lar. Muitos de seus objetos e móveis podem ter outras funções, se houver criatividade, recomenda o jornalista e fotógrafo Matheus Ilt. “Estamos acostumados a tirar tudo e começar do zero, mas dá para reaproveitar aquilo que já temos”, aconselha Ilt, que, em seu último projeto, utilizou a madeira de uma porta de armário para criar uma cabeceira e reformou uma antiga cômoda (foto acima). Para saber se a ideia é possível de executar e se ficará bonita, procure referências na internet. E dá para começar a passos lentos, como trocar a luminária e, depois, aventurar-se em tarefas mais difíceis, como restaurar um móvel.

Publicado em VEJA SÃO PAULO de 8 de janeiro de 2020, edição nº 2668.

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