Guia do café: quinze endereços com as melhores xícaras de São Paulo
Onde encontrar bons grãos em diversas regiões da cidade
Um guia especial elaborado pelos críticos da Vejinha com quinze ótimos endereços na metrópole para saborear em uma xícara de primeira a bebida que é uma paixão paulistana.
Entre os bons grãos do lugar estão o catuaí-amarelo, produzido em Cristina (MG), ou com notas de cassis, produzido no Sítio Boa Vista em Barra do Choça (BA). Cai bem quando coado na Hario V60 (R$ 6,00).
Há desde o tradicional expresso (R$ 5,50) até o tirado no sifão (R$ 35,00 por 500 mililitros), com processo mais longo de extração a vácuo. É possível preparar o café também no coador Hario (R$ 7,50 ou R$ 9,50), na french press (R,50 ou R$ 11,50), na aeropress (R$ 12,50 ou R$ 14,50) e na chemex (R$ 14,50 ou R$ 18,50).
Serve um ótimo expresso por R$ 5,00. Para esse método de extração, há grãos paulistas (Fazenda Pessegueiro) e mineiros (Chapadão de Ferro e Fazenda Mantissa).
É uma das mais antigas marcas de café da Itália, nascida em 1882. Seus grãos de torra intensa resultam em expressos encorpados, com amargor na medida. Prove o 1882 (R$ 5,00) ou o ricco (R$ 5,50) e tente não repetir.
Isabela Raposeiras está à frente do lugar que levou o prêmio de melhor café em cinco edições de VEJA COMER & BEBER. Com um microlote das variedades catuaí-vermelho e catuaí-amarelo, vindo do Sítio Tomazzini, em Castelo (ES), ali é preparado um ótimo café coado (R$ 11,00) na aeropress ou na Hario. Para variar, prove o sagu cozido no café com creme de baunilha orgânica (R$ 10,00).
A proprietária Gelma Franco seleciona os blends. São boas pedidas o ótimo soul, café mineiro do Chapadão de Ferro, intenso e de baixa acidez, e o perfumado jazz, da região Mogiana (R$ 5,90 cada xícara).
É mantido pelo pessoal da Fazenda Ambiental Fortaleza, de Mococa (SP), que produz parte dos grãos arábica usados na casa. Lá, predomina a variedade catuaí-vermelho, o que garante um aromático expresso (R$ 6,00).
Embora tenha a temática voltada para o universo dos ciclistas, o ambiente acolhedor pede uma pausa para o café. Uma das alternativas é a bebida feita com grãos da variedade catuaí-vermelho cultivados na Serra do Caparaó (MG/ES). Tanto o café coado quanto o passado na aeropress custam R$ 7,00.
Comandado pela chef Heloisa Bacellar, este misto de armazém, doceria e restaurante serve também um cafezinho de primeira. Passado no coador de pano direto na mesa com grãos da marca Martins Café, ele custa R$ 7,00.
O bem tirado expresso (R$ 6,50) é feito com uma mistura de safras de bourbon-amarelo, catuaí e mundo novo. Para uma experiência diferente, há bebidas de grãos de microlotes. Entre as formas de preparo, as opções vão do coador de pano (R$ 14,00) a filtragens ainda pouco conhecidas, como a glass filter (R$ 14,00).
Para ficar no básico, peça o expresso feito como blend da casa (R$ 5,50), mais intenso, tirado na máquina La Cimbali. Se a ideia é aguçar os sentidos, deguste um mesmo café passado na Hario (R$ 7,30) e na aeropress (R$ 12,50).
Peça o blend da casa, que leva catuaí-vermelho do cerrado mineiro. Tem a intensidade mantida quando feito na aeropress (R$ 8,00), sempre sob a supervisão da barista Regina Machado.
Famosa pelos copões de café, a rede tem cinquenta endereços na capital. Para fugir do expresso (R$ 5,00), há bebidas com diferentes formas de preparo e sete tipos de blend. O kenya, por exemplo, leva grãos cultivados na África e pode vir na versão coada (R$ 5,00).
Os grãos do tipo arábica são cultivados em fazendas como a Castelhana, situada em Monte Carmelo (MG). A bebida preparada na prensa francesa custa R$ 14,00.
Eleita a barista do ano pela última edição de VEJA COMER & BEBER, Flavia Pogliani comanda este minúsculo espaço. Em sua máquina italiana, só entram blends exclusivos da casa, atualmente com grãos bourbon-amarelo e catuaí-vermelho, cultivados em Machado (MG). Servida em copinho biodegradável, a bebida custa R$ 4,00.