Sanduíche italiano piadina vira moda em São Paulo
Feito com um pão achatado, pode receber queijos, frios, embutidos, tomate e ervas como recheio
Nem beirute nem wrap. O sanduíche em alta na cidade tem carregado sotaque italiano. Conhecido como piadina, leva o nome do pão achatado, típico da região da Emilia-Romagna, feito de farinha de trigo, água, azeite (ou banha de porco) e sal. De recheio, recebe queijos, frios, embutidos, tomate e ervas. “No norte da Itália, pode ser encontrado em todo canto e custa muito pouco”, diz Monica Fasano, sócia da La Bottega Piadina & Vino, em Pinheiros.
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No endereço aberto em dezembro, a massa cortada em discos é prensada bem fina e assada na chapa sem gordura. “Deve ficar maleável e levemente crocante”, explica Monica. Só depois ganha ingredientes, como a combinação de mussarela de búfala, tomate e manjericão (25 reais), o item mais caro do menu.
Embora o lanche ocupe hoje espaço no cardápio de várias casas, conquistar o paladar dos paulistanos não foi tarefa fácil. “No início, ninguém sabia o que era”, lembra Juliana Agapito Passaro, sócia do pioneiro La Piadina Cucina Italiana, aberto em 2008, no Itaim.
Para surfar nessa onda, o Brera — Il Panino Italiano, no Jardim Paulista, lançou duas opções e planeja a terceira. “Teremos uma versão com presunto cru”, adianta o chef Oliver Kirkham. Esse ingrediente é a estrela do sanduba mais vendido do PiadinaTree, em Moema. A composição, que traz ainda queijo brie e aspargo, custa 27,50 reais e pode ser montada na massa integral por mais 1,50 reais. Com pegada de fast-food, a Piadina Romagnola conta com lojas na Vila Olímpia e no MorumbiShopping. “Juntas, as duas vendem cerca de 20 000 unidades por mês”, contabiliza o sócio Roberto Celidonio.