Selecionamos bares onde a paquera rola solta
Está sozinho? Não sabe onde paquerar? Confira endereços com clima propício para terminar a noite acompanhado
Luz amena, música alta e clima de festinha são características que faciliam a azaração em bares. Nesse quesito, a cidade conta com endereços para todas as idades e estilos, a exemplo do clássico Charles Edward, ponto de encontro de quarentões para cima, e do Bar de Cima, com um pessoal mais engomadinho.
Consulte o roteiro completo abaixo e boa sorte.
+ Melhores bares para um encontro romântico
All Black: placas, mapas e outros objetos que fazem alusão à Irlanda decoram o pub, escurinho e encravado em uma esquina dos Jardins. Em clima badalado, o lugar vive bombado, com pessoas na faixa dos 30 anos. O som de pop rock ao vivo, a cargo de bandas, dura até altas horas e anima a galera.
Azucar: as casas dedicadas aos ritmos latinos já tiveram dias mais gloriosos na cidade. Herói da resistência, o Azucar ainda atrai uma clientela fel com suas noites dedicadas à salsa, ao merengue e a seus congêneres. No salão de decoração um tanto kitsch, o clima começa a esquentar a partir das 10 da noite. É nesse horário que o público, em sua maioria gente que já passou dos 40, deixa as mesas para deslizar os pés na pequena pista.
Banana Café: o espaço de decoração ‘tropicalhente’ vive bombado de um público animado na faixa dos 30 anos, o que não exclui da festa um ou outro cinquentão. Talvez sejam velhos frequentadores do antigo Banana Café, que funcionou até o fim dos anos 90 a poucos metros dali. Na nova encarnação, o clima de baladinha do passado deu vez a uma botecagem repleta de troca de olhares.
bar.: se você está a fim de badalação, corra direto ao andar superior, onde uma pistinha entra em ebulição ao som de pop e rock, quase sempre ao vivo, de quinta a sábado. Enquanto a pegação costuma ser intensa naquele ambiente, o clima se mostra um pouco mais tranquilo no piso inferior. Ali, o pessoal meio playboy, meio descolado comemora aniversários graças à adoção de comanda individual e faz a pausa para bebericar no espaço escurinho.
Bar de Cima: o agito é garantido no último andar do restaurante Chez Oscar. A maioria das mesas foi aposentada, o que deixou mais espaço para o pessoal circular e dançar. Com a intenção de ver gente bonita e produzida, um público na faixa dos 30 anos aparece em peso, o que inclui descolados, playboys e, mais recentemente, gays engomadinhos. Enquanto sons eletrônicos bombam nas caixas, a galera conversa em grupinhos, troca olhares e beberica drinques como o cosmpolitan.
Boteco São Bento: endereços com vocação para a paquera costumam sair logo de moda. As duas unidades do Boteco São Bento, nascidas há quase dez anos, fogem à regra. Os grandes salões, escuros e embalados por batidas eletrônicas, continuam a lotar de um pessoal bem produzido e esperançoso de encontrar alguém.
Brexó Bar e Cozinha: se a intenção é bater um papo tranquilo, dê meia-volta, sobretudo se for sexta ou sábado. Por outro lado, caso a vontade seja de paquera e badalação, você encontrou o local certo. Em grandes grupos, rapazes e moças de 20 e poucos anos fazem uma escala no endereço antes da balada. A muvuca fca maior na calçada, de onde se avista o movimento da esquina das ruas Tabapuã e Mário Ferraz.. Intensificam essa atmosfera os coquetéis preparados com o objetivo de “esquentar” a galera.
Charles Edward: o público maduro não abandona a casa. Ao som ao vivo de pop rock e flashbacks, o pessoal de 40 anos para cima vai ao lugar com a intenção de dar uma nova chance ao amor — ou à paquera, ao menos. É comum circular pelo espaço com cara de pub segurando uma long neck de cerveja enquanto se exerce a troca de olhares. Tem uma parruda seleção de destilados.
Copas Terraço Bar: abre só nas noites de quinta e sexta e em um sábado por mês no piso superior do Studio Dama. Depois de subir um lance de escadas, atravessa-se a pistinha — onde rolam rock, blues e jazz ao vivo às quintas e discotecagem às sextas —, que dá em uma ampla área de teto transparente. A galera de 30 e alguns anos costuma reservar parte dos pufes, sofás e mesas baixas, mas muitos ficam de pé.
+ Dez lugares de São Paulo para ir em casal
Dezoito Bar: a localização, os carrões na porta, o segurança de terno e a hostess com cara de poucos amigos são um prenúncio de que este é um lugar para quem tem uma conta polpuda no banco. Moças perfumadas e rapazes recém-saídos dos escritórios da região compõem a maioria do público, que se encontra ali para curtir a música alta executada por bandas de pop rock e DJs de house music.
Eu Tu Eles: a casa evoca a simplicidade. Tem parede de taipa, milhares de fitinhas do Senhor do Bonfim penduradas no teto e mesas de madeira desgastada. Mas não se engane. Trata-se de um ponto de encontro de animadas turmas de estilo playboy que pagam caro em uma garrafa de cerveja Original para ser esvaziada em copo americano. As bebidas chegam na temperatura certa e ficam conservadas em balde de gelo.
Gràcia: um charmoso bairro de Barcelona batiza este endereço onde impera a badalação. Tal qual sala de estar em dia de festa, o salão escurinho e com decoração inspirada na cultura catalã tem os móveis propositadamente arrastados para os cantos. Moços e moças arrumadinhos, acima dos 25 anos, “desfilam” prontos para paquerar ao som de batidas eletrônicas. Eles também fervem nos bancos de madeira que formam pequenos camarotes na calçada, adorados pelos adeptos de uma folia mais privê.
Igrejinha: o pequenino endereço, quase na esquina com a Rua da Consolação, foi adotado pelo público gay e moderno para fazer o esquenta e comemorar aniversários. Como o espaço é exíguo e há pouquíssimas mesas, o pessoal não para de transitar pelos dois ambientes: o bar na entrada e a “sala de estar” dos fundos, que não raro se transforma em pista com clima de festinha caseira.
Jet Lag Pub: rapazes vestidos de comissário de bordo circulam pelos ambientes servindo coquetéis criativos e chopes. Uma vez que o clima é bem agitado, sobretudo em frente ao palquinho onde rolam apresentações de pop e rock, muita gente prefere ir logo ao balcão fazer o pedido.
Kia Ora: o galpão vermelho de esquina, a poucos passos da Avenida Juscelino Kubitscheck, se mantém firme e forte como destino de mulheres produzidas e meninões sarados. Tem na ambientação um palco, onde shows de pop rock servem de pretexto para a paquera.
Tatu Bola: o público de linhagem corporativo-arrumadinha e sedento por paquera aparece em peso na matriz do Itaim Bibi e na filial da Vila Olímpia. Cheio de ânimo para conhecer um par, o pessoal na altura dos 30 anos beberica (e como!) cervejas em garrafa e boas caipirinhas. A casa acaba de abrir uma unidade nos Jardins.
The Sailor: a temática náutica predomina nos três pisos do imóvel da Avenida Faria Lima. O primeiro deles, dotado de palco onde bandas de rock e de pop rock tocam de terça a sábado, é o mais muvucado. Sobe-se um lance de escada para alcançar o segundo, que tem ares de mezanino vip, e mais alguns degraus levam ao último, onde fcam algumas mesas e um simpático terraço com vista para os prediões do entorno. Seja qual for o ambiente, um pessoal na casa dos 30 anos deixa tudo mais animado e barulhento, embalado por canecas de chope.
Vaca Veia: tradicional ponto de azaração de trintões, o lugar completa uma década de vida sem perder força no movimento. Para começar os trabalhos, peça logo de cara uma cerveja em garrafa de 600 mililitros ou de quase 1 litro, servidas em copinho americano.
Mandíbula: escondido no 2º andar da Galeria Metrópole, o barzinho virou um fenômeno hipster. Conformada com o espaço exíguo (vide a fla do único banheiro, sempre grande), a galera hipster se espalha pelos corredores em grupinhos, conversando e fertando. A festa chega até a sacada, com vista para os belos edifícios antigos da Avenida São Luís.
Z-Bra: quem passa pelo misto de loja e galeria Cartel 011 nota um pequeno furdunço na frente. Não com muito mais de 30 anos, os moços e as moças que conversam e bebericam cervejas long neck na calçada deixam claro que o agito voltou ao lugar. A cena vista do lado de fora é replicada no salão de poucas mesas, onde a noite começa regada a jarras de clericot e suas interpretações.
Z-Carniceria: na faixa dos 30 anos, o pessoal de visual moderno já ferve no endereço que abrigou a extinta casa de shows Aeroanta nos anos 80 e 90. No maior estilo saloon estilizado, o espaço decorado por cabeças de gado e neons conta com um palco. Nele sobem atrações independentes que passeiam por jazz, blues, folk e rock. Chegue antes da bagunça para apreciar com calma os bons petiscos e drinques.