Bares fazem pratos especiais para o almoço de Páscoa
Para fugir das usuais filas de restaurantes, selecionamos endereços que preparam receitas bacanas na Semana Santa
A tradição se repete todos os anos: da Sexta-Feira Santa ao domingo de Páscoa, católicos abandonam a carne vermelha e investem em pratos de peixes e frutos do mar, em especial os que levam bacalhau.
Na seleção abaixo, há desde bares que oferecem essas receitas durante todo o ano, caso do Peixaria Bar e Venda, inaugurado recentemente na Vila Madalena, até lugares que criaram sugestões especialmente para a data. No Elídio, tradicional bar da Mocca, a pedida para a data é o bacalhau à zé do pipo.
Aconchego Carioca: com boas sugestões para o almoço de Páscoa, o cardápio lista o escondidinho de camarão coberto com purê de mandioca e queijo de coalho gratinado. Para duas pessoas, o bobó de camarão vem acompanhado de arroz e farofa de dendê. No domingo (31), serve moqueca de badejo com banana-da-terra.
Adega Santiago Cidade Jardim: receitas típicas de Portugal e da Espanha fazem a alegria de quem procura um almoço especial para a Páscoa. Entre elas está a de frutos do mar à tasquinha, composta de camarão-rosa, lula e polvo regados a azeite português e guarnecidos de batata ao murro e cebola refogada. A seção etílica inclui chope (Stella Artois) e 180 rótulos de vinho. Catorze deles são oferecidos em taça, como o branco espanhol Abadal 2011, da Catalunha.
Bar da Dona Onça: na Sexta-Feira Santa, a chef Janaina Rueda prepara especialmente a caçarola de bacalhau. Já o almoço do domingo terá, entre as opções, coelho à caçadora. O cardápio lista ainda arroz de bacalhau com ovo caipira frito.
Bar do Plinio: o endereço investe em peixes e frutos do mar (são mais de 45 espécies), muitos deles pescados pelo próprio dono em regulares viagens ao Amazonas e ao Pantanal. Servidos com picles, alcaparra, azeitona e palmito, os trios são as porções de maior saída. O amazônico (para até três pessoas) reúne aruanã e tucunaré fritos mais pirarucu grelhado. O chope (Brahma) acompanha bem as pedidas.
O Catarina: ostras e arroz de camarão são as pedidas neste boteco do ex-pescador Renato Silvy Andrade, o “Catarina”. Como o espaço interno é minúsculo, as mesas ficam espalhadas pela calçada.
Donostia: o bar espanhol serve duas receitas feitas com bacalhau. Uma delas, chamada à vizcaína, traz uma posta com cebola sobre pimentão assado e molho de tomate caseiro. Já o al pil pil leva à mesa o peixe cozido com alho e azeite.
Elídio Bar: o histórico endereço da Mooca serve duas tentadoras receitas no domingo de Páscoa: bacalhau à zé do pipo e o tradicional sanduíche de bacalhau, montado no pão francês. Aproveite para curtir um dos mais fartos balcões de acepipes da cidade. A bancada chega a reunir mais de cinquenta itens nos fins de semana, como roll-mops, moela de frango, morcilla, marisco, sardela…
Peixaria Bar e Venda: o bar apresenta um extenso cardápio baseado em peixes e frutos do mar. Em porção de oito unidades, os bolinhos de paella são sequinhos por fora, fartos no recheio e saborosos. Depois, invista na chapa andaluza de grelhados, composta de peixe do dia, camarão, marisco, polvo e lua. Há também bacalhau grelhado servido numa canoa de madeira.
Taberna 474: para o almoço de Páscoa, uma pedida certeira é a espetada de lula, polvo e vieiras grelhadas. A oferta de bebidas contempla cervejas nacionais e importadas, drinques e 160 rótulos de vinho, caso do tinto espanhol Prado Rey Joven 2010.