Drinques com gim ganham espaço no cardápio de bares paulistanos
Uma série de novas receitas à base da bebida se destaca no menu de vários endereços da cidade
O gim está na moda. O destilado à base de cereais e zimbro e teor alcoólico alto aparece na composição de uma série de novos drinques de bares paulistanos. A chagada de um novo rótulo, o espanhol Mare, também impulsionou as criações. Tanto é que o Astor, na Vila Madalena, acaba de lançar uma carta com seis novas versões de gim-tônica. No bar., nova e badaladíssima casa de drinques do Jardim Paulistano, a maior parte dos coquetéis leva gim na fórmula. Caso do bramble de gengibre, incrementado ainda com licor Chambord, limão-siciliano e xarope de gengibre. Veja o roteiro completo abaixo:
Astor: o bar acaba de lançar uma carta com seis novas versões de gim-tônica criadas por Edgard Bueno da Costa. Um deles combina o gim espanhol Mare a azeitona, tomilho, manjericão e alecrim.
bar.: a estrela da casa é a carta de bebidas, assinada pelo mixologista Márcio Silva, consultor de bares como o SubAstor e o La Maison Est Tombée. Da lista de drinques revisitados, prove o bramble de gengibre, feito com gim, licor Chambord, limão-siciliano e xarope de gengibre, que confere frescor à mistura.
Boca de Ouro: ao som de soul e vintage pop, de figurões como Booker T. Jones, Dusty Springfield e Tom Waits, a clientela encontra uma meia dúzia de drinques preparados por um dos donos, Arnaldo Hirai. Entre eles o de fitzgerald, mistura de gim, limão-siciliano e gotas de bitter de angustura.
Brasserie des Arts: o competente Marcelo Serrano (ex-MyNYBar) assina e executa a carta de quarenta receitas. Dezoito delas são autorais, a exemplo da organic, mistura de gim escocês Hendrick’s, semente de zimbro macerada, vinagre orgânico de maçã e açúcar demerara servida num copo de conhaque com um cubo de gelo.
La Maison Est Tombée: azulejos brancos nas paredes e iluminação indireta ajudam a compor o ambiente, frequentado por uma moçada bonita e arrumada na faixa dos 30 anos à procura de azaração. Para beber, dispense o aguado chope (Brahma) e prove um dos drinques. O chéri gin n’ tonic mistura gim, água tônica, gotas de bitter, grape fruit, limão-taiti, morango, maçã verde e hortelã.
MyNY Bar: o barman Spencer Jr. prepara combinações a exemplo do gin & handmade tonic é uma versão do clássico gim-tônica preparada com água tônica artesanal, gaseificada na hora. Dica para quem prefere combinações mais suaves, o black shissô leva gim, purê de amora, licor de frutas vermelhas e folhas de shissô (usadas na culinária japonesa).
Número: o forte do cardápio são os coquetéis, elaborados pelo mestre Derivan Ferreira de Souza. Apesar do nome, o hendrick’s violet martini é servido no copo bola (baixo), com uma esfera maciça de gelo dentro. Sua composição traz gim inglês Hendrick’s, xarope de violeta, açúcar de baunilha e espumante brut.
SubAstor: agrupa inúmeras e bem executadas opções de drinques. Quem aprecia bebidas com um toque apimentado não pode perder o sub bramble. Preparado numa taça retrô, leva gim inglês, xarope de gengibre, licor francês de amora e suco de limão-siciliano. Gotas de bitter da forte pimenta habanero conferem a picância.
Venga!: a oferta etílica inclui sangria, cervejas como a Estrella Damm, de Barcelona, e uma seleção de coquetéis, da qual faz parte o gim-tônica com gomos de grapefruit e laranja. Eleito o endereço revelação da temporada pelo júri da edição especial “Comer & Beber”, o estabelecimento de origem carioca fixou-se com sua primeira filial paulistana na Vila Madalena.