COMER & BEBER 2016/2017: Bom e Barato – Comidinhas
Confira a seleção dos melhores endereços dessa categoria
A edição especial VEJA COMER & BEBER 2016/2017 reúne quarenta endereços bons e baratos. Abaixo, a seleção das Comidinhas:
Bullguer: Em dezembro, a hamburgueria da Zona Sul abriu a segunda unidade, no térreo de um edifício modernoso na Vila Madalena. Até o fim do ano, prepara‑se para inaugurar mais um ponto, na região do Pacaembu. O motivo de tanto sucesso? Pedidas como o lumberjack, com 100 gramas de carne suculenta mais queijo prato, bacon e picles, que custa módicos R$ 18,00. Pelo mesmo preço sai o stencil, acrescido de alface, tomate e cebola-roxa. Para aguçar o apetite enquanto o lanche não vem, a batata frita (R$ 9,00) tem corte ondulado, é bem temperada com páprica e chega ladeada por maionese.
Casa de Bolos: Criada em 2009 na cidade de Ribeirão Preto, a marca cresceu de forma impressionante e hoje são mais de 200 endereços pelo Brasil, cinquenta deles na capital paulista. Em comum, todos têm ambientes de decoração simples e sem mesas, o que convida os clientes a levar para casa exemplares das fornadas que perfumam o ambiente. É o caso do bolo de banana com canela (R$ 13,00) e do que tem massa de cenoura e cobertura de chocolate (R$ 19,00). Mais recentemente, a rede passou a investir também nos chamados bolos de pote, em versões como prestígio e leite Ninho (R$ 7,00 cada um).
+ Onde encontrar os melhores chocolates
Chocolates Marghi: Funciona a portas fechadas, em um sobrado amarelo bem distante do centro da cidade. Seu pequeno salão tem perfume de chocolate, não por acaso: as vitrines são preenchidas por bombons, feitos ali mesmo com matéria-prima belga. Por R$ 200,00 o quilo, há versões de gianduia crocante, avelã e champanhe. Os que são recheados com um macio marzipã são ainda melhores, mas também mais caros: R$ 242,00 o quilo. As prateleiras exibem ainda biscoitos amanteigados, que desmancham na boca, como o de castanha-do-pará (R$ 15,00, 200 gramas) e o spekulatius (R$ 13,00, 200 gramas), que tem aroma de especiarias.
Comedoria Gonzales: O chef boliviano Checho Gonzales foi um dos primeiros a apostar no Mercado de Pinheiros antes mesmo de sua revitalização. Hoje, em meio ao hype que acomete o lugar, ele chega a servir 400 pessoas aos sábados. Portanto, é bom estar preparado para filas caso queira experimentar o ceviche, de peixe do dia (R$ 21,00) ou frutos do mar (R$ 23,00). Para a marinada da receita, são quatro as opções, uma delas feita de sucos de cambuci, limão, tomate, cebola-roxa, pimenta dedo-de-moça, milho verde e farofa de milharina. Dos itens quentes, a copa lombo (R$ 19,00), entregue em uma tigelinha descartável e nem sempre tenra como o esperado, pode receber como acompanhamento salada de batata. A humita (R$ 5,00) é uma espécie de pamonha assada com queijo e fica ótima com um café coado (R$ 4,00).
Divina Increnca: Em alta na cidade, as pizzas à moda napolitana têm um food truck dedicado a elas. Apesar de dotado de quatro rodas, ele permanece estacionado em uma tranquila rua da Pompeia. Os clientes pedem versões criadas por Patrick Catapano, que prestou consultorias antes de equipar um furgão com dois fornos elétricos para oferecer suas receitas. Em formato individual, com borda mais espessa e sem excesso de cobertura, saem a clássica margherita (R$ 26,00) e sugestões autorais, como a sottileto, enrolada e com recheio de mussarela, mortadela e raspas de limão-siciliano (R$ 26,00).
Hambúrguer do Seu Oswaldo: A hamburgueria de bairro chega aos cinquenta anos em plena forma. A clientela fiel acomoda-se nas banquetas ao redor do balcão e nem precisa olhar o cardápio para escolher. A grande maioria pede o cheese salada, tão simples quanto bom, que leva um disco de 90 gramas de patinho moído e um molho de tomate fresco e delicioso. O sanduba é entregue no saquinho de papel e custa R$ 16,50. Vale avisar: a casa trabalha apenas com dinheiro.
Napoli Centrale: Não espere um salão convidativo, uma pizza para compartilhar com a família nem mesmo talheres à mesa. Na guinada pop do Mercado de Pinheiros, Marcos Livi, dono dos bares Quintana e Verissimo, e Gil Guimarães, da pizzaria Baco, de Brasília, ocuparam os boxes 83 e 84 para servir pizzas como manda a cartilha original napolitana. Isso significa que elas têm tamanho individual e são feitas para comer com as mãos, no balcão ou em uma das mesinhas altas espalhadas pelo corredor do entreposto. Além da margherita (R$ 20,00), há somente outras cinco sugestões, todas igualmente ótimas, entre as quais uma que leva calabresa artesanal, cebola-roxa, mussarela de búfala e orégano fresco (R$ 20,00). São ainda mais baratas as opções fritas, fechadas como um calzone antes da imersão em óleo — a de ricota fresca, provola e torresmo sai por R$ 15,00. O angioletti com Nutella (R$ 8,00) vai bem para quem não dispensa um docinho: trata-se de um copo com bastõezinhos de massa frita, que são adoçados com o creme de avelã. Irresistível, não?
Pãozin: “Não temos‘uaifi’. Aqui a gente proseia.” Escrita a giz na parede, a frase reflete o espírito mineirinho do lugar, que se dedica com esmero a um só produto: o pão de queijo, cujo ingrediente principal vem da Serra da Canastra. Com casca firme e miolo macio, o salgado sai por R$ 4,50 na versão simples, que faz par perfeito com um café coado (R$ 7,00). Para se sentir ainda mais mineiro, peça uma porção extra da cremosa goiabada (R$ 2,50). Há dezoito tipos de recheio, como o de pernil bem temperado, que custa R$ 9,00.
Nilo Burgers: Luiz Mário Solares Furtado é o proprietário e também o faz-tudo desta pequena casa. Ele tira o pedido, cuida da chapa, faz a entrega e passa o cartão no final. Idiossincrasias à parte, o sanduba é ótimo. Na versão de 120 gramas (R$ 13,10), o hambúrguer pode receber a adição de itens como queijo prato (R$ 3,60) e bacon (R$ 3,90). Quem pede com salada (R$ 2,80) pode optar por um suave molho caseiro de tomate no lugar de rodelas frescas. Ótima, a batata rústica (R$ 16,10) é crocante por fora, macia por dentro e vem acrescida de alecrim desidratado.
The Little Coffee Shop: Eis uma casa sui generis. Ela é composta apenas de um minúsculo balcão voltado para a rua, sem salão, sem cadeiras, sem nada, no qual Flavia Pogliani serve seus bem tirados cafés. Ao expresso (R$ 4,00), somam-se opções como o duplo ristretto (R$ 5,50), que consiste em duas extrações curtas e resulta em uma bebida mais doce e encorpada. O cappuccino (R$ 6,00) é cremoso como poucos e, assim como as outras pedidas, vem em copinho descartável. Entre as comidinhas, provenientes de diferentes fornecedores, o bolo gelado de coco custa R$ 5,50.