Cão Véio serve ótimas porções em ambiente de temática canina
A casa tem cardápio elaborado pelo chef Henrique Fogaça, do Sal Gastronomia
Poucos bares de São Paulo têm cardápio assinado por um profissional premiado como Henrique Fogaça. Sócio do restaurante contemporâneo Sal Gastronomia, ele foi eleito chef revelação pela edição especial “Comer & Beber” de VEJA SÃO PAULO em 2008. Esse é o maior atrativo do Cão Véio, aberto no mês passado pelo cozinheiro em parceria com o músico Badauí, do CPM 22, e o promoter Marcos Roger Kichimoto, que já trabalhou para a banda Sepultura.
O rock’n’roll, aliás, uniu esse trio de tatuados — nas horas vagas, Fogaça encarna um vocalista de hardcore. Esse gênero embala também os grupos de estilo mais alternativo que batem ponto no local. Repleto de imagens de cachorros (temática já usada em lugares como o bar Casa de Maria Madalena, também em Pinheiros), o estabelecimento ocupa o ponto onde antes funcionava o boteco árabe Kebabel. Lustres de estilo antigão, sofás de couro preto e pufes vermelhos ajudam a compor a atmosfera.
Além dos pratos rotativos no almoço, figuram no cardápio bons petiscos. Não provar a porção de pargo servida ao lado de batata-doce, ervas e maionese de limão (R$ 25,00) é um crime. O peixinho vem dourado por fora, branco por dentro e supermacio.
Picante e gratinada, a pimenta jalapeño coberta por linguiça de cateto (R$ 22,00) revela-se a alternativa para paladares aventureiros. Guarde espaço também para a costela suína regada na calda de cachaça, melado e pimenta de maracujá (R$ 28,00).
Escoltam as pedidas drinques clássicos e autorais assinados por Fernando Lisboa, que antes passou pelo Z Carniceria, entre eles um potente manhattan (R$ 17,00). Há ainda quarenta rótulos de cerveja selecionados por Eduardo Passarelli, do Aconchego Carioca. A encorpada Dead Pony Club (R$ 20,00 a long neck), da cervejaria escocesa BrewDog, segue estilo american pale ale. Fecha desegunda (11) a quarta (13).